Orações subordinadas adverbiais

Para quem já sabe as conjunções, é só estudar as orações subordinadas adverbiais. aproveitem!

Classificação das orações subordinadas adverbiais

Da mesma maneira que os adjuntos adverbiais, as orações subordinadas adverbiais exprimem determinadas circunstâncias e são classificadas em função de seu sentido no texto. Veja o quadro:

Oração
Subordinada
Adverbial Principais
conjunções Circunstância expressa por esse tipo de oração Exemplo
Causal como, uma vez que, porque Indica a causa que provoca o fato expres- so na oração principal Não fui ao jogo porque choveu muito.
(“chover” é a causa de “não ir ao jogo”)
Condicional se, a menos que, desde que, contanto que Exprime a condição necessária para a ocor-rência do fato referido na oração principal Ela virá, contanto que tu peças.
(“pedir” é a condição para ela ”vir”)
Consecutiva tão/ tanto/ tamanho… que Indica a conseqüência do fato expresso na oração principal Choveu tanto, que não fui ao jogo.
(“não ir” é a conseqüência de “chover tanto”)
Conformativa como, conforme, segundo Estabelece o modelo (ou a forma) de acordo com o qual ocorre o fato expresso na ora-ção principal Ele agiu como manda o regulamento.
(ele não agiu de qualquer jeito, ele agiu “da forma que manda o regulamento”)
Concessiva embora, mesmo que, ainda que Exprime um fato que poderia impedir o fato da oração principal, mas não o impede Mesmo que chova, irei ao jogo.
(“chover” poderia impedi-lo de “ir ao jogo”, mas não impedirá)
Comparativa como, mais/ menos… que Estabelece uma com- paração com o fato expresso na principal O rapaz chorava como uma criança.
(ele chorava “igual” a uma criança chora)
Final para que, a fim de que, que Exprime a finalidade (o objetivo) do fato da oração principal Para que você me ouça bem, gitarei.
(há uma finalidade em “gritar”: “você ouvir bem”)
Proporcional à proporção que, à medida que, quanto mais… mais Indica um fato que ocorre proporcional-mente ao fato expresso na oração principal Quanto mais fala, mais ele se confunde.
(“falar” e ”confundir-se” são fatos proporcio-nais)
Temporal quando, enquanto, logo que, desde que Expressa o tempo de ocorrência do fato da oração principal Ele a odeia, desde que ela o traiu.
(a segunda oração indica quanto tempo faz que “ele a odeia”)

Análise Sintática II

Olá, galera do Amparo!

Apoveite o resumo de análise sintática. Comece a estudar já!
Sucesso!!!!

Síntese se Termos da Oração
Temos essenciais
Sujeito
É o termo da oração do qual se declara alguma coisa.
Exemplo: No céu, um sol claro anuncia o verão.
Características do Sujeito:
I. Pode ser identificado através da pergunta "quem é que"... (ou "que é que"...), feita antes do verbo da oração
Que(m) é que + verbo? __ Resposta=sujeito
II. É substituível por ele(s), ela(s)
III. O verbo concorda com o sujeito.
Classificação do sujeito:
I. Simples: tem um único núcleo.
Exemplo: O velho navio aproximava-se do cais.

II. Composto: tem dois ou mais núcleos
Exemplo: As ruas e as praças estão vazias.

III. Oculto, elíptico ou desinencial: o sujeito pode ser identificado pela desinência do verbo ou pelo contexto em que aparece.
Exemplo: Voltarás para casa (sujeito: tu)

IV. Indeterminado: Quando não é possível determinar o sujeito. Com verbos na 3ª pessoa do plural sem referência a elemento anterior.
Exemplo: Atualmente, espalham muitos boatos.
Com verbo na 3ª pessoa do singular + se (em orações que não admitem a voz passiva analítica)
Exemplo: Precisou-se de novos professores.
Orações sem sujeito:
I. Verbo haver significando existir, acontecer e indicando tempo passado.
Exemplos:
Aqui já houve grandes festas.
Amanhã faz dez anos que ele partiu.
II. Verbo ser indicando tempo, horas, datas e distâncias.
Exemplo: Agora são cinco e doze da tarde.
III. Verbos indicativos de fenômenos da natureza.
Exemplo: Ontem à tarde, ventou muito aqui.
Predicativo
É tudo que se diz do sujeito. (Retirando o sujeito, o que fica na oração é o Predicado.)
Predicado verbal:
Apresenta verbos sem ligação.
Apresenta predicativo (só do sujeito).
O núcleo é predicativo.
Exemplo: Eles estavam furiosos.
Predicado verbo-nominal:
Apresenta verbo significativo
Apresenta predicativo (do sujeito ou de objeto)
Dois núcleos: o verbo e o predicativo.
Exemplos:
Eles invadiram furiosos a loja.
Todos consideram ruim o filme.
Verbo significativo
Expressa uma ação, ou um acontecimento.
Exemplo:
"O sol nasce pra todos, todo dia de manhã..." (Humbeto Gessinger)
"Enquanto a vida vai e vem, você procura achar alguém.." (Renato Russo)
Temos relacionados ao verbo
I. Objeto direto:
a) Funciona como destinatário/receptor do processo verbal.
b) Completa o sentido do verbo transitivo direto
c) Pode ser trocado por o, as, os, as.
d) A oração admite voz passiva.
Exemplo: Muitas pessoas viram o acidente
II. Objeto indireto:
a) Funciona como destinatário/receptor do processo verbal.
b) Completa o sentido do verbo transitivo direto.
c) Apresenta-se sempre com preposição
d) A oração não admite voz passiva.
Exemplo: Todos discordam de você.
III. Agente da passiva:
a) Pratica a ação verbal na voz passiva.
b) Corresponde ao sujeito da voz ativa.
c) Iniciado por preposição: por, pelo ou de.
Exemplo: O deputado foi vaiado pelos sem terra.
IV. Adjunto adverbial:
a) Acrescenta ao verbo circunstâncias de tempo, lugar, modo, dúvida, causa, intensidade.
Termos Relacionados a nomes
I. Adjunto adnominal:
a) Determina, qualifica ou caracteriza o nome a que se refere.
b) Pode se referir a qualquer termo da oração (sujeito, objeto, etc.)
Exemplo: As três árvores pequenas secaram.
II. Predicativo:
a) Exprime uma característica/qualidade atribuída ao sujeito ou ao objeto.
b) Liga-se ao sujeito ou ao objeto através de verbo de ligação (claro ou subtendido)
Exemplo:
Toda a cidade estava silenciosa.
Elegeram José representante de turma.
III. Complemento nominal:
a) Completa o sentido de nomes (substantivos abstratos, advérbios) de sentido incompleto.
b) Sempre com repetição.
Exemplo: Ninguém ficou preocupado com ele.
IV. Aposto:
a) Detalha, caracteriza melhor, explica ou resume o nome a que se refere.
Exemplo: O Flamengo, time carioca, ganhou ontem.
V. Vocativo:
a) Usado para "chamar" o ser com quem se fala.
b) Na escrita, vem sempre isolado por vírgula(s)
Exemplo: Era a primeira vez, meu amigo, que eu a encontrava.
Principais diferenças entre complemento nominal e adjunto adnominal
O complemento nominal é sempre iniciado por uma preposição e o adjunto adnominal às vezes inicia-se por preposição. Por esse motivo, se houver dúvida, você pode usar os seguintes critérios diferenciadores:
Adjunto adnominal Complemento nominal
I. Só se refere a substantivos (concretos e abstratos).
II. Quando o nome se refere, exprime uma ação; a adjunto adnominal é o agente dessa ação.
III. Pode em certas frases indicar posse. I. Pode se referir a substantivos abstratos, adjetivos e a advérbio.
II. Quando o nome a que se refere exprime uma ação, o complemento nominal é o paciente (alvo) dessa ação.
III. Nunca indica posse.
Exemplos:
I. Ele comprou alguns livros de literatura
O termo destacado (de literatura) refere-se ao nome livros, que é um substantivo concreto. Observando o primeiro critério do quadro, conclui-se que de literatura só pode ser adjunto adnominal, uma vez que o complemento nominal só se refere a substantivos abstratos, nunca a concreto.
II. Seu amigo está descontente com nossa atitude.
Observe que com nossa atitude refere-se a descontente, que é um adjetivo. Portanto, o tempo com nossa amizade só pode ser complemento nominal, uma vez que o adjunto adnominal nunca se refere a adjetivo.
III. A ofensa do torcedor irritou o juiz.
Nesse exemplo, a ofensa, é uma ação e o torcedor é o agente da ação. Portanto pelo segundo critério do quadro, do torcedor é adjunto adnominal. Você poderia chegar a essa conclusão usando também o terceiro critério do quadro (do torcedor exprime posse).

Fonte: www.algosobre.com.br
Acesso em 6/11/09

Orações Subordinadas Substantivas

Queridos alunos, aproveitem para começar a estudar!

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS


As orações subordinadas substantivas exercem função sintática própria do substantivo. São geralmente introduzidas por conjunções integrantes, como que e se.

Ex: Interessa-me que você compareça.
oração principal oração subordinada substantiva


Classificação das orações subordinadas substantivas

As orações subordinadas substantivas podem funcionar como:

- subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal. O verbo da oração principal se apresenta sempre na terceira pessoa do singular e nessa não há sujeito, o sujeito é a oração subordinada.
Ex: É necessário que se estabeleça regras nesta empresa.

- objetiva direta: exerce a função de objeto direto do verbo da oração principal. Está sempre ligada a um verbo da oração principal, sem auxílio de preposição, indicando o alvo sobre o qual recai a ação desse verbo.
Ex: Quero saber como você chegou aqui.

- objetiva indireta: funciona como objeto indireto do verbo da oração principal. Está sempre ligada a um verbo da oração principal, com auxílio de preposição, indicando o alvo do processo verbal.
Ex: Mariana lembrou-se de que Manoel chegaria mais tarde.

- completiva nominal: funciona como complemento nominal de um nome da oração principal. Está sempre ligada a um nome da oração principal através de preposição.
Ex: Tenho certeza de que não há esperanças.

- predicativa: funciona como predicado do sujeito da oração principal. Está sempre ligada ao sujeito da oração principal através de verbo de ligação.
Ex: Minha vontade é que encontres o teu caminho.

- apositiva: funciona como aposto de um nome da oração principal. Está sempre ligada a um nome da oração principal, sem o uso de preposição e sem mediação de verbo de ligação.
Ex: Faço apenas um pedido: que você nunca abandone os seus princípios.

Predicado e Predicativo

Olá, galera da aprendizagem Acelerada do CVD. Pode começar a estudar o assunto da próxima prova: predicado e predicativo. Aproveitem o final de semana!

Predicado
Predicado é tudo o se declara acerca do sujeito, ou seja, é tudo que há na frase que não é o sujeito.

Os predicados contêm necessariamente um verbo, mas seu núcleo pode ser um verbo, um nome, ou pode ser formado por um verbo e um nome. De acordo com o tipo de núcleo os predicados se classificam em:

Predicado nominal: é aquele que tem como núcleo um nome (substantivo, adjetivo, locução adjetiva). Tipo de predicado em que aparece um verbo de ligação e predicativo do sujeito.
Ex: Ela anda feliz
sujeito v. de ligação pred. do sujeito
predicado nominal
Predicado verbal: é aquele que tem como núcleo um verbo de ação.

Ex: Os jogadores andam pelo gramado.
sujeito núcleo do predicado
predicado verbal
Predicado verbo-nominal: é aquele que tem dois núcleos: um verbo e um nome. Aparece um verbo de ação seguido de uma característica.

Ex: Os jogadores andam pelo gramado cansados.
sujeito núcleo verbal núcleo nominal
predicado verbo-nominal

PREDICATIVO
O predicativo atribui qualidade ou estado ao sujeito ou ao objeto. Por isso, há dois tipos de predicativo:

Predicativo do sujeito: indica qualidade ou estado do sujeito por intermédio de um verbo, que pode ser de ligação, transitivo ou intransitivo:

Ex: Mônica está triste.
sujeito v. de ligação atributo do suj.

• Predicativo do objeto: indica qualidade ou estado do objeto por intermédio de um verbo transitivo:

Ex: Eles julgaram o criminoso culpado.
sujeito v. trans. direto obj. direto predicativo do objeto

Disponível em: http://www.mundoeducacao.com.br/gramatica/tipos-predicado.htm
Acesso em: 23/10/09

Transitividade Verbal e Complemento Verbal

Olá, alunos do CVD!

Postei a matéria para aprendizagem acelerada: transitividade verbal e complemento verbal. Aproveitem e comecem a estudar!

Quadro-resumo - 1

Transitividade Verbal:
  • Verbo de ação – apresenta uma informação – significativo – importante = verbo intransitivo e verbo transitivo.
  • Verbo intransitivo = não precisa de complemento. Às vezes, vem acompanhado de um adjunto adverbial (circunstância de tempo, modo, lugar etc.)
  • Verbo transitivo = precisa de complemento com ou sem preposição. Daí temos:
Verbo transitivo direto = precisa de complemento sem preposição.
Verbo transitivo indireto = precisa de complemento com preposição.
Verbo transitivo direto e indireto = precisa de dois complementos – um com preposição e outro sem preposição.


Quadro-resumo - 2
Verbo de estado – somente liga o nome a sua característica – não apresenta informação, apenas descrição (como é ou como está) = verbo de ligação.


Complemento Verbal = completa o sentido do verbo transitivo. São chamados de objetos. Por isso, não há objeto com de ligação. São eles:

Objeto direto = vem depois do verbo transitivo direto.
Objeto indireto = vem depois do verbo transitivo indireto.

Obs.: Quando temos verbo transitivo direto e indireto, haverá dois complementos: um direto e outro indireto. (o quê? Para quem?)


Quadro-resumo – 3

Preposições
• a
• ante
• após
• até
• com
• contra
• de
• desde
• em
• entre
• para
• por
• perante
• segundo
• sem
• sob
• sobre
• trás

Contrações
do (de + o); neste (em + este); à (a + a).

Combinações.
aonde (a + onde); ao (a + o) .

Desenvolvimento do Texto Dissertativo Argumentativo

Olá!
Hoje trouxe para vocês as imagens de uma apresentação do Powerpoint sobre o texto Dissertativo Argumentativo. Espero que gostem!
Para visualizar em qualidade melhor, clique sobre a imagem.

modelo de trabalho

Atendendo a solicitação de um modelo de trabalho acadêmico (simples) , estou postando o trabalho realizado em 2008 sobre o livro "Pântano de Sangue". Espero que aproveitem!

COLÉGIO VERBO DIVINO











PÂNTANO DE SANGUE














Barra Mansa
Setembro/2008


COLÉGIO VERBO DIVINO











PÂNTANO DE SANGUE





Trabalho apresentado à professora Cecília Vidal, elaborado pelos alunos da turma 118 M... como requisito básico para nota do 3º trimestre.






Barra Mansa
Setembro/2008

PÂNTANO DE SANGUE


Aluno
Aluno



Trabalho apresentado à professora Cecília Vidal, elaborado pelos alunos da turma 118 M... como requisito básico para nota do 3º trimestre.
...............................




Critérios Valor Nota
Apresentação acadêmica 1,0
Introdução 0,5
Desenvolvimento 2,0
Conclusão 0,5
Defesa 1,0









______________________________
Nota


Barra Mansa
Setembro/2008



SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................... 6
3. DESENVOLVIMENTO .........................................................................7
3.1. ................................................................................................. 8
4. CONCLUSÃO/AVALIAÇÃO ...............................................................9
5. ANEXO ..............................................................................................10
5.1. ................................................................................................10
6. REFERÊNCIAS .................................................................................11


















1. INTRODUÇÃO





























2. DESENVOLVIMENTO

.....................................



























3. CONCLUSÃO

.....................................



























4. ANEXO

4.1 .................































5. REFERÊNCIA

Sinais de Pontuação


Pontos de Vista

Os sinais de pontuação estavam quietos dentro do livro de Português quando estourou a discussão.
— Esta história já começou com um erro — disse a Vírgula.
— Ora, por quê? — perguntou o Ponto de Interrogação.
— Deveriam me colocar antes da palavra "quando" — respondeu a Vírgula.
— Concordo! — disse o Ponto de Exclamação. — O certo seria:
"Os sinais de pontuação estavam quietos dentro do livro de Português, quando estourou a discussão".
— Viram como eu sou importante? — disse a Vírgula.
— E eu também — comentou o Travessão. — Eu logo apareci para o leitor saber que você estava falando.
— E nós? — protestaram as Aspas. — Somos tão importantes quanto vocês. Tanto que, para chamar a atenção, já nos puseram duas vezes neste diálogo.
— O mesmo digo eu — comentou o Dois-Pontos. — Apareço sempre antes das Aspas e do Travessão.
— Estamos todos a serviço da boa escrita! — disse o Ponto de Exclamação. — Nossa missão é dar clareza aos textos. Se não nos colocarem corretamente, vira uma confusão como agora!
— Às vezes podemos alterar todo o sentido de uma frase — disseram as Reticências. — Ou dar margem para outras interpretações...
— É verdade — disse o Ponto. — Uma pontuação errada muda tudo.
— Se eu aparecer depois da frase "a guerra começou" — disse o Ponto de Interrogação — é apenas uma pergunta, certo?
— Mas se eu aparecer no seu lugar — disse o Ponto de Exclamação — é uma certeza: "A guerra começou!"
— Olha nós aí de novo — disseram as Aspas.
— Pois eu estou presente desde o comecinho — disse o Travessão.
— Tem hora em que, para evitar conflitos, não basta um Ponto, nem uma Vírgula, é preciso os dois — disse o Ponto e Vírgula. — E aí entro eu.
— O melhor mesmo é nos chamarem para trazer paz — disse a Vírgula.
— Então, que nos usem direito! — disse o Ponto Final. E pôs fim à discussão.

Conto de João Anzanello Carrascoza, ilustrado por Will.
Revista Nova Escola - Edição Nº 165 - Setembro de 2003

O Guarani


Queridos alunos,
Se quiserem adiantar o trabalho sobre o livro "O Guarani", mãos à obra!!!!

PROJETO PEDAGÓGICO DE LEITURA:

O GUARANI – JOSÉ DE ALENCAR – ÁTICA

Ética e Meio Ambiente
Introdução:
Peri é o índio guarani que se apaixona pela branca e loura Ceci, enfrentando uma série de aventuras para defender Ceci e sua família, até a tragédia final.
1ª ATIVIDADE: 2,0
O guarani é uma obra do Romantismo, escola literária que tem entre suas características gerais o nacionalismo. Na Europa, esse nacionalismo se concretizou na valorização dos heróis medievais. No Brasil, o Indianismo é uma das formas que o nacionalismo romântico assume. O índio aparece como uma figura idealizada, com um comportamento heróico, valoroso, fiel e cavalheiro. Como os heróis medievais europeus. A realidade, porém, era e é bem diferente. Nos tempos coloniais, o índio foi escravizado, exterminado, sofreu toda a sorte de perseguições. Hoje, é ainda objeto de preconceitos e não é aceito socialmente.
1. Analise o trecho abaixo de Gabriel, o Pensador e crie uma página ilustrativa para o rap (com desenhos ou colagem). (folha anexa)

Lavagem Cerebral
[...]
Olhe a nossa história
Os nossos ancestrais
O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raiz do meu país era multirracial
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura então porque o preconceito?
Barrigas cresceram
O tempo passou...
Nasceram os brasileiros cada um com a sua cor
Uns com a pele clara outros mais escura
Mas todos viemos da mesma mistura
Então presta atenção nessa sua babaquice
Pois como eu já disse racismo é burrice
Dê a ignorância um ponto final:
Faça uma lavagem cerebral. [...]

2. Leia o poema de Oswald de Andrade, erro de português e responda: Qual é a visão do português colonizador sobre o índio que transparece no poema?
Quando o português chegou
debaixo duma bruta chuva
vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
o índio tinha despido
o português
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2ª ATIVIDADE: 1,0
Faça uma pesquisa sobre:
1. A situação do índio no Brasil, no período colonial
2. A situação do índio hoje.
Folha anexa
_______________________________________________________________________
3ª ATIVIDADE: 2,0
“As nações indígenas do XINGÚ, junto com parentes de muita regiões do BRASIL e do mundo, afirmam que é preciso respeitar a nossa MÃE
NATUREZA.

Aconselhamos não destruírem as florestas, os rios, que são nossos irmãos.

Decidimos que não queremos a construção das barragens no rio
XINGU e em outros rios da Amazônia, pois ameaçam as nações indígenas e os ribeirinhos.

Durante muito tempo o homem branco agrediu nosso pensamento e o espírito dos nossos antigos. Nossos territórios são sítios sagrados do nosso povo, morada do nosso criador que não podem ser violados.

Neste encontro dos povos indígenas do XINGU decidimos vigiar as ações do governo para impedir mais destruição, juntar forças com o Congresso Nacional e com o povo brasileiro, para juntos protegermos essa importante região do mundo, nossos territórios”

Declaração final do I Encontro Nacional das Nações Indígenas do Xingu, realizado em fevereiro de 1989, para discutir as conseqüências das hidroelétricas para os povos da floresta.

Ano XVIII – Nº 165 – Abril de 2.005

1. Analise o texto acima e descreva a postura do índio diante da floresta, sabendo-se que, em contato constante com a natureza, o índio aprendeu a utilizá-la em seu benefício e a viver em equilíbrio com ela.
2. Pesquise sobre a situação de nossas florestas, hoje, e os interesses econômicos que estão por trás da devastação.
3. Amplie o trabalho para a questão das conseqüências da devastação florestal para o meio ambiente.
Folha anexa
___________________________________________________________________


Atividade específica
Cultura
4ª ATIVIDADE: 1,0
Para salvar Ceci e sua família, Peri ingeriu curare, um veneno, e se “ofereceu” aos inimigos antropófagos. Depois que Ceci mandou salvá-lo, ele foi atrás de um antídoto e acabou se curando.
Escreva algumas diferenças entre o método de cura dos brancos e dos índios.
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5ª ATIVIDADE: 1,0
Pluralidade cultural
Pesquise sobre as influências indígenas, brancas e negras na cultura brasileira: condimentos, pratos típicos, ritmos e instrumentos musicais, religiões, etc.
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AVALIAÇÃO: 3,0
A avaliação será individual, no dia 19/10/09. Para tal, será necessária a leitura do livro paradidático: O Guarani, José de Alencar, Editora Ática.

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As atividades deverão ser entregues e apresentadas no dia 5/11/09. Valor: 7,0

Aos Olhos de Quem Vê

Para quem leu o texto " O tempo" e gostou, aqui vem mais um conto da mesma autora: Angélica Vidal.


Aos Olhos de Quem Vê

A vela pinga, o menino sopra, a cera seca, o menino toca.


Ainda era dia e de nada serviria aquele toco de vela gasto. E mesmo que já fosse noite, não daria pra ver quase nada do quintal enorme. Um ventinho morno soprou o rosto do menino, fazendo o cabelo, duro de tanta sujeira, balançar um pouco. Com a mão livre, ele arrumou o cabelo num gesto quase involuntário. O desenho que fazia era mais importante.
E ele não notou na formiga caminhando pelo papel, muito menos no homem sentado alguns metros a sua frente. De fraque, cartola e relógio na mão, Tempo assistia aos movimentos do garoto como quem assiste a um filme.

A vela pinga, o menino sopra, a cera seca, o menino toca.

Um pingo cai no dedo do menino, ele geme. No mesmo instante a vela é colocada ao seu lado e a tábua cai do outro. O dedo é enrolado pela camisa imunda e pressionado pela outra mão. Mas a ansiedade do menino é maior do que a dor do dedo e a tábua logo volta ao seu lugar. Com as duas mãos ele tateia o papel para voltar a posição original, em seguida pega a vela com cuidado e ela volta ao seu trabalho de pingar.

Tempo suspira baixinho (ele não quer atrapalhar o menino). Porém ele, o Tempo, sabe que se avançar um único passo que seja, a vela apaga; entretanto, ficar ali, parado, também é errado. Mas o que fazer? O homem admira o menino e, por isso, espera.

A vela pinga, o menino sopra, a cera seca, o menino toca.

O sorriso no rosto do menino (e também no do Tempo) aumenta ao passo que o desenho chega ao seu fim. Um último pingo e o menino deixa a vela ao lado. Vendo isso, Tempo levanta-se, o vento sopra, a vela se apaga e o desenho voa.

Inutilmente o menino ergue as mãos, mas a folha que procura já está nas mãos enluvadas do Tempo, fora de seu alcance.

“Você sabia, não é? Eu não podia terminar este também...”

Lamentava-se o menino.

“Nosso trato. Ou então estaremos contradizendo as ordens do Destino...”

O menino fitava o nada, mantendo a cabeça baixa. Tempo sorriu, da mesma forma que sorriria um pai ao ver o filho amadurecer.

“Um dia você vai conhecer a sua galeria.”

E o menino estava só, com os olhos brilhantes de emoção. Enxugou as lágrimas com a camisa suja e assim que abriu os olhos, por um segundo, ele viu a vela.

Prova Brasil - 9º ano

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

1ª QUESTÃO:
O homem que entrou pelo cano

Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se acostumou. E, com a água, foi seguindo. Andou quilômetros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares. Vez ou outra um desvio, era uma seção que terminava em torneira.
Vários dias foi rodando, até que tudo se tornou monótono. O cano por dentro não era interessante.
No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criança brincava. Ficou na torneira, à espera que abrissem. Então percebeu que as engrenagens giravam e caiu numa pia. À sua volta era um branco imenso, uma água límpida. E a cara da menina aparecia redonda e grande, a olhá-lo interessada. Ela gritou: “Mamãe, tem um homem dentro da pia”
Não obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampão e ele desceu pelo esgoto.
BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Cadeiras Proibidas. São Paulo: Global, 1988. p. 89.

O homem desviou-se de sua trajetória porque
(A) ouviu muitos barulhos familiares.
(B) já estava “viajando” há vários dias.
(C) ficou desinteressado pela “viagem”.
(D) percebeu que havia uma torneira.

2ª QUESTÃO:
Texto I
Sem-proteção
Jovens enfrentam mal a acne, mostra pesquisa.
Transtorno presente na vida da grande maioria dos adolescentes e jovens, a acne ainda gera muita confusão entre eles, principalmente no que diz respeito ao melhor modo de se livrar dela. E o que mostra uma pesquisa realizada pelo projeto
Companheiros Unidos contra a Acne (Cucas), uma parceria do laboratório Roche e da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): Foram entrevistados 9273 estudantes, entre 11 e 19 anos, em colégios particulares de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Pará, Paraná, Alagoas, Ceará e Sergipe, dentre os quais 7623 (82%) disseram ter espinhas. O levantamento evidenciou que 64% desses entrevistados nunca foram ao médico em busca de tratamento para espinhas. "Apesar de não ser uma doença grave, a acne compromete a aparência e pode gerar muitas dificuldades ligadas à auto-estima e à sociabilidade", diz o dermatologista Samuel Henrique Mandelbaum, presidente da SBD de São Paulo. Outros 43% dos entrevistados disseram ter comprado produtos para a acne sem consultar o dermatologista - as pomadas, automedicação mais frequente, além de não resolverem o problema, podem agravá-lo, já que possuem componentes oleosos que entopem os poros. (...) Fernanda Colavitti

Texto II
Perda de Tempo
Os métodos mais usados por adolescentes e jovens brasileiros não resolvem os problemas mais sérios de acne.
23% lavam o rosto várias vezes ao dia
21% usam pomadas e cremes convencionais
5% fazem limpeza de pele
3% usam hidratante
2% evitam simplesmente tocar no local
2% usam sabonete neutro
(COLAVITTI, Fernanda – Revista Veja Outubro / 2001 – p. 138.)

Comparando os dois textos, percebe-se que eles são
(A) semelhantes.
(B) divergentes.
(C) contrários.
(D) complementares.

Texto para as questões 3 a 5
As Amazônias

Esse tapete de florestas com rios azuis que os astronautas viram é a Amazônia. Ela cobre mais da metade do território brasileiro.
Quem viaja pela região não cansa de admirar as belezas da maior floresta tropical do mundo. No início era assim: água e céu.
É mata que não tem mais fim. Mata contínua, com árvores muito altas, cortada pelo Amazonas, o maior rio do planeta. São mais de mil rios desaguando no Amazonas. É água que não acaba mais.
SALDANHA, P. As Amazônias. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.

3ª QUESTÃO:
No texto, o uso da expressão “água que não acaba mais” revela
(A) admiração pelo tamanho do rio.
(B) ambição pela riqueza da região.
(C) medo da violência das águas.
(D) surpresa pela localização do rio.

4ª QUESTÃO:
O texto trata
(A) da importância econômica do rio Amazonas.
(B) das características da região Amazônica.
(C) de um roteiro turístico da região do Amazonas.
(D) do levantamento da vegetação amazônica.

5ª QUESTÃO:
A frase que contém uma opinião é
(A) “cobre mais da metade do território brasileiro”.
(B) “não cansa de admirar as belezas da maior floresta”.
(C) “...maior floresta tropical do mundo”.
(D) “Mata contínua [...] cortada pelo Amazonas”.


6ª QUESTÃO:
O que torna o texto engraçado é que
(A) a aluna é uma formiga.
(B) a aluna faz uma pechincha.
(C) a professora dá um castigo.
(D) a professora fala “XIS” e “CÊ AGÁ”.


7ª QUESTÃO:
No terceiro quadrinho, os pontos de exclamação reforçam ideia de
(A) comoção.
(B) contentamento.
(C) desinteresse.
(D) surpresa.











(Prova Brasil – 9º. ano)

Desenvolvimento dissertativo

Se a introdução é a parte do texto disertativo-argumentativo que, além de situar o tema, apresenta a tese e o ponto de vista a ser defendido pelo autor, o desenvolvimento é a própria defesa desse ponto de vista, ou seja, é a parte mais importante do texto, aquela que é responsável pelo desenvolvimento de sua ideia principal.

Como o texto dissertativo-argumentativo tem uma finalidade persuasiva, a qualidade dele depende da escolha, da consciência e da organização dos argumentos apresentados no desenvolvimento.

Tipos de desenvolvimento do texto dissertativo-argumentativo

Não há número previamente definido de parágrafos no desenvolvimento de um texto dissertativo-argumenttivo. Apesar disso, geralmente cada argumento coresponde a um parágrafo. Às vezes, porém, um argumento mais complexo se desdobra em dois aspectos, o que cria a necessidade de fazer dois parágrafos para um único argumento. Também podem ocorrer construções em que um único parágrafo faz uso de dois argumentos.
Os tipos mais comuns de parágrafos de desenvolvimento são aqueles organizados com base em:

Enumeração:
Em 69% dos casos de violência sexual, a vítima é alguém menor de idade, e, em apenas 6% das vezes, o abusador é um desconhecido. Ou seja, em 94% das denúncias feitas, o acusado é alguém próximo ao jovem – às vezes é o pai, o irmão, um primo ou um amigo próximo. (É proibido fazer silêncio).
(Folha de São Paulo, 13/10/2003. Folhateen.)

Nesse tipo de parágrafo, que é o mais utilizado, o autor pode definir, conceituar, classificar, detalhar, expor dados, etc. No parágrafo acima, por exemplo, fazendo uso de dados estatísticos, o autor explica qual é o perfil dos responsáveis por abuso sexual de menores

Exemplificação:
Na África, por exemplo, existe uma mulher fumante para casa sete homens, mas entre jovens de 13 a 15 anos a proporção é bem maior: uma para cada 2,2. Tendências semelhantes são verificadas em outros continentes. Na Europa, 33,9% dos garotos e 29% das garotas fumam. Nas Américas, os indíces são de 16,6% e 12,2%, respecticamente. Os números mundiais para jovens são de 15% e 6,6%. Na população adulta, as taxas são de 47% e 12%.
(Mulheres fumantes. Editorial da Folha de São Paulo de 14/8/2003.)

Obeserve que, nesse texto, cujo objetivo é discutir o aumento significativo do número de mulheres fumantes no Brasil e no mundo, o autor cita como exemplo o caso da África. Além da exemplificação com os da Europa e os da América.


Causa e consequência:
Os números concernentes ao total de mortes violentas ocorridas ano passado também são reveladoress e preocupantes: 11% do total de óbitos registrados no país decorreram das chamadas causas externas, ou seja, acidentes de trânsito, homicídios e suicídios. A cifra é bastante alta, superando em muito as taxas mais “civilizadas”, como a da Inglaterra, que é de 5%. Repetindo um padrão já conhecido, as mortes violentas atingiram quatro vezes mais a população masculina do que a feminina.
(Retrato da violência. Editorial da Folha de S. Paulo de 24/12/2004.)

Nesse tipo de parágrafo, procura-se geralmente indicar as causas do fato que está em discussão. No texto anterior, o autor aponta as causas do aumento da violência em várias cidades brasileiras. Além de trabalhar com a causalidade, ele ainda faz uso da comparação (entre dados brasileiros e ingleses, ou entre população masculina e feminina) para fundamentar seu ponto de vista.

As relações de causa e consequência
O esquema abaixo pode ser utilizado quando for apresentada uma afirmação que possibilite facilmente a verificação de uma causa e de uma consequência. Ocorre da seguinte maneira: você recebe um tema (afirmação) e busca encontrar uma causa da situação proposta pelo tema e, em seguida, uma consequência provocada por essa situação.


O esquema abaixo pode ser utilizado quando for apresentada uma afirmação que possibilite facilmente a verificação de uma causa e de um consequência. Ocorre da seguinte maneira: você recebe um tema (afirmação) e busca encontrar uma causa da situação proposta pelo tema e, em seguida, uma conseqüência provocada por essa situação.


Título

1º.
Parágrafo

Apresentação do TEMA
(com ligeira ampliação) - Introdução

2º.
Parágrafo - Causa - (com explicações adicionais)


Desenvolvimento

3º.
Parágrafo - Conseqüência - (com explicações adicionais)

4º.
Parágrafo - Expressão inicial + reafirmação do TEMA + observação final - Conclusão

Para encontrar a causa e a consequência, partimos inicialmente de um tema:

“Constatamos que, no Brasil, existe um grande número de correntes migratórias que se deslocam do campo para as pequenas ou grandes cidades.”

Para encontrarmos uma causa, perguntamos POR QUÊ? ao tema acima. Dentre as respostas possíveis, poderíamos citar o seguinte fato: “A zona rural apresenta inúmeros problemas que dificultam a permanência do homem no campo”.
No sentido de encontrar uma conseqüência para o problema enfocado no tema ao lado, cabe a seguinte pergunta: “As cidades encontram-se despreparadas para absorver esses migrantes e oferecer-lhes condições de subsistência e de trabalho”.


Observação:
Veja que a causa e a conseqüência citadas neste exemplo podem ser perfeitamente substituídas por outras, encontradas por você, desde que tenham relação direta com o assunto. As sugestões apresentadas não são as únicas possíveis.

EXEMPLO

CAUSA – Algumas pessoas refugiam-se nas drogas na tentativa de esquecer seus problemas.

TEMAS – Muitos jovens deixam-se dominar pelo vício em diversos tipos de entorpecentes, mal que se alastra cada vez mais em nossa sociedade.

CONSEQÜÊNCIA – Acabam tornando-se dependentes dos psicotrópicos dos quais se utilizam e, na maioria das vezes, transformam-se em pessoas inúteis para si mesmas e para a comunidade.



Relação entre causa e conseqüência
Você possui um tema para ser analisado. Neste caso, a melhor forma de desenvolvê-la é estabelecer a relação causa-conseqüência. Vamos à prática com o seguinte tema:

Tema - Constatamos que no Brasil existe um grande número de correntes migratórias que se deslocam do campo para as médias ou grandes cidades.
Para encontrarmos uma causa, perguntamos: Por quê? ao tema acima. Dentre as respostas possíveis, poderíamos citar o seguinte fato:
Causa: A zona rural apresenta inúmeros problemas que dificultam a permanência do homem no campo.

No sentido de encontrar uma consequência para o problema enfocado no tema acima, cabe a seguinte pergunta:
O que acontece em razão disso? Uma das possíveis respostas seria:
Conseqüência - As cidades encontram-se despreparadas para absorver esses migrantes e oferecer-lhes condições de subsistência e de trabalho

Veja que a causa e a conseqüência citadas neste exemplo podem ser perfeitamente substituídas por outras, encontradas por você, desde que tenham relação direta com o assunto. As sugestões apresentadas de maneira nenhuma são as únicas possíveis.
(Fonte: Técnicas Básicas de Redação, Branca Granatic, Scipione)

Crase

REGRA GERAL
A crase ocorrerá sempre que o termo anterior exigir a preposição a e o termo posterior admitir o artigo a ou as. Vou a a praia.= Vou à praia.

ATENÇÃO
a. Para se certificar, substitua o termo feminino por um masculino, se a contração ao for necessária, a crase será necessária.
Vou à praia./ Vou ao clube.

EMPREGO OBRIGATÓRIO DA CRASE
Sempre ocorrerá crase:
1. Nos casos em que a regra geral puder ser aplicada.
Dirigiu-se à professora.
2. Nas locuções conjuntivas, adverbiais e prepositivas (formadas por a + palavra feminina).
À medida que passa tempo a violência aumenta.
O povo brasileiro vive à mercê de políticos muitas das vezes corruptos.
Gosto muito de sair à noite.
3. Na indicação do número de horas, quando ao trocar o número de horas pela palavra meio-dia, obtivermos a expressão ao meio-dia.
Retornou às oito horas em ponto./ Retornou ao meio-dia em ponto.
4. Nas expressões à moda de, à maneira de mesmo quando essas estiverem implícitas.
Farei para o jantar uma bacalhoada (à moda de Portugal) à portuguesa.

EMPREGO FACULTATIVO DA CRASE
1. Diante de pronomes possessivos femininos.
Vou a sua casa./ Vou à sua casa.
2. Diante de nomes próprios femininos.
Não me referia a Eliana./ Não me referia à Eliana.
3. Depois da preposição até.
Foi até a porta./ Foi até à porta.

CASOS EM QUE NUNCA OCORRE A CRASE
1. Diante de palavras masculinas.
Saiu a cavalo e sofreu uma queda.
2. Diante de verbos.
Ele está apto a concorrer ao cargo.
3. Diante de nome de cidade (topônimo) que repudie o artigo.
Turistas vão freqüentemente a Tiradentes.

ATENÇÃO
a. Descubra se o nome da cidade aceita artigo: use o verbo VOLTAR.
Se houver contração de preposição e artigo, existirá crase.

Voltei da Espanha./ Fui à Espanha.

Voltei de Tiradentes./ Fui a Tiradentes.
b. Se o nome da cidade estiver determinado, a crase será obrigatória.
Fui à histórica Tiradentes.

4. Em expressões formadas por palavras repetidas (uma a uma, frente a frente, etc.).

Olhamo-nos cara a cara.
5. Quando o a estiver no singular diante de uma palavra no plural.
Como posso resistir a pessoas tão encantadoras?
6. Diante do artigo indefinido uma.
Isto me levou a uma decisão drástica.
7. Diante de Nossa Senhora e de nomes de santos.
Entregarei a Nossa Senhora da Conceição minha oferenda.
8. Diante da palavra terra, quando esta significar terra firme, tomada em oposição a mar ou ar.
Os pilotos já voltaram a terra.
9. Diante da palavra casa (no sentido de lar, moradia) quando esta não estiver determinada por adjunto adnominal.
Não voltarei a casa esta semana.


ATENÇÃO
a. Caso a palavra casa venha determinada por adjunto adnominal, ocorrerá a crase.
Não voltarei à casa de meus pais esta semana.

10. Diante de pronomes que não admitem artigo: relativos, indefinidos, pessoais, tratamento e demonstrativos.
Dei a ela oportunidade de se redimir.
Solicito a V.Sª a confirmação do pedido.
Convidei a várias pessoas para a reunião.
11. Diante de numerais cardinais quando estes se referem a substantivos não determinados pelo artigo.
Daqui a duas semanas retornarei ao trabalho.

CRASE DA PREPOSIÇÃO A COM OS PRONOMES DEMONSTRATIVOS
1. Preposição a + pronomes = à, àquilo, àquele(s), àquela (s)
Assistimos àquela peça teatral.
2. A crase da preposição a com o pronome demonstrativo a ocorrerá sempre antes do pronome relativo que (à que) ou da preposição de (à de).
Esta não é a pessoa à que me referia.


EXERCÍCIOS

1. Quais as formas que completam, pela ordem, as lacunas das frases abaixo?
Daqui ___ pouco vai começar o exame.
Compareci ___ cerimônia de posse do novo governador.
Não tendo podido ir ___ faculdade hoje, prometo assistir ___ todas as aulas amanhã.

a) à – a – a – à
b) há – na – à – a
c) a – há – na – a
d) há – na – à – à
e) a – à – à – a

2. “___ noite, todos os operários voltaram ___ fábrica e só deixaram o serviço ___ uma hora da manhã.”
a) Há – à – à
b) A – a – a
c) À – à – à
d) À – a – há
e) À – à – a

3. “Estamos ___ poucas horas da cidade ___ que vieram ter, ___ tempos, nossos avós.”
a) a – a – há
b) há – a – a
c) há – à – há
d) à – a – a
e) a – à – há

4. “Quando ___ dois dias disse ___ ela que ia ___ Itália para concluir meus estudos, pôs-se ___ chorar.”
a) a – a – a – a
b) há – à – à – a
c) a – à – à – à
d) há – a – à – a
e) há – a – a – à

5. “Fique ___ vontade e confie ___ mim tudo que tem ___ dizer.”
a) a – a – à
b) à – a – a
c) à – a – à
d) à – à – à
e) a – à – a



6. “Dê ciência ___ todos de que não mais se atenderá ___ pedidos que não forem dirigidos ___ diretoria.”
a) a – a – a
b) a – à – a
c) a – a – à
d) à – à – à
e) à – a – à

7. Enviei dois ofícios ___ Vossa Senhoria.
Dirigiam-se ___ sala de reunião.
A entrada é vedada ___ toda pessoa estranha.
A carreira ___ qual aspiro é almejada por muitos.
Natal fica ___ 260 km de Mossoró.
a) a – a – à – a – a
b) a – à – a – à – a
c) à – a – à – a – a
d) à – à – à – a – à
e) à – à – à – à – a

8. Assinale a frase gramaticalmente correta:
a) O papa caminhava à passo firme.
b) Dirigiu-se ao tribunal disposto à falar ao juiz.
c) Chegou à noite, precisamente as dez horas.
d) Esta é a casa à qual me referi ontem às pressas.
e) Ele sempre assiste à filmes bons.

9. Indique em qual das alternativas abaixo se faz necessário o uso da crase.
a) Passeávamos a cavalo.
b) Ele ficava a direita.
c) Entregue o pacote a ela.
d) Estudaremos a partir de amanhã.
e) Daremos um presente a você.

10. Em qual das alternativas o uso do acento
indicativo de crase é facultativo?
a) Minhas ideias são semelhantes às suas.
b) Ele tem um estilo à Eça de Queiroz
c) Dei um presente à Mariana.
d) Fizemos alusão à mesma teoria.
e) Cortou o cabelo à Gal Costa.

11. A sentença em que a palavra sublinhada deveria receber acento grave indicativo da crase é:
a) A melhor maneira de conversar é frente a frente.
b) Chegou a falar sobre isso.
c) Ainda voltarei a essa cidade.
d) Todos se sentiam a vontade para esta missão.
e) Tenho horror a discussões horríveis.

Atividade de Redação

Já postei sobre este assunto. Agora, algumas atividades...

ATIVIDADE – INTRODUÇÃO DISSERTATIVA

1. Classifique as teses a seguir, considerando os seguintes procedimentos.

a) Apresentando dados estatísticos.
b) Apresentando uma citação.
c) Fazendo uso de uma linguagem figurada.
d) Conceituando ou definindo uma ideia ou fato.
e) Elaborando uma afirmação.
f) Estabelecendo comparação ou oposição.
g) Narrando um fato.
h) Traçando uma trajetória histórica ou geográfica.
i) Elaborando uma interrogação ou uma sequência de interrogações.

1. ( ) A alma das mulheres. Balzac certa vez escreveu: “... as mulheres vêem tudo ou não vêem nada, segundo as disposições de sua alma: o amor é a sua única luz”. E as disposições da alma feminina são, a um só tempo, insondáveis e previsíveis.

2. ( ) Greve. Greve é uma palavra francesa, nome da praça de Paris onde operários, no século passado, se concentravam para reivindicar melhores condições de trabalho. É também um direito democrático, reconhecido pela doutrina social da Igreja e assegurado na Constituição Brasileira. Direito que ainda não foi absorvido nem pela mídia eletrônica, que nunca abre à versão dos trabalhadores o mesmo espaço dado à versão das empresas. Numa sociedade desigual, quem está no poder parece ter sempre razão.

3. ( ) O lado feminino do Brasil colonial. Quando os portugueses descobriram o Brasil, em 1500, conquistaram um mundo – milhões de quilômetros quadrados de terra fértil, num éden desconhecido de madeiras, frutas e raízes comestíveis, e um subsolo riquíssimo. Mas deram pouca atenção ao novo território, e quando resolveram colonizá-lo para valer, já em meados do século XVI, assustaram-se com o que viram. Os poucos brancos, negros e índios que aqui estavam, haviam aprendido a viver longe da civilização, numa sociedade que parecia confusa aos olhos dos portugueses. Uma versão primordial do samba do crioulo doido, pode-se dizer.

4. ( ) Safra de governadores é pobre. Os governadores nacionais, regra geral, carecem de brilho. Falta-lhe espírito inventivo. Sobra-lhes uma gordura epidêmica, que os torna pachorrentos e inertes.

5. ( ) O espelho partido. O que seria de nós todos, para entendermos nosso tempo, se não pudéssemos contar com o registro implacável da imprensa da telinha, do rádio, dos jornais e das revistas.

6. ( ) Jornada aviltante. O que é, o que é, que trabalha mais do que o homem, mas cujos resultados da labuta são bastante inferiores? Se você respondeu “a formiga”, errou. Como mostra relatório da ONU divulgado esta semana, a resposta correta é “a mulher”.

7. ( ) Sábado à noite, milhares e milhares de adolescentes lotam os barzinhos da moda ou botecos populares. Na cabeça, muita vontade de se divertir. Nas mãos, latinhas de cerveja ou bebidas mais fortes. Essa é uma cena tão comum em qualquer cidade do país que nem sequer chama a atenção. As autoridades, aos quais competiria punir os donos de estabelecimentos que servem álcool a menores de 18 anos, nem cogitam a possibilidade de reprimir a flagrante contravenção.

8. ( ) Nova campanha. É hoje inquestionável a importância das campanhas regulares contra a disseminação do vírus da Aids no País. Nelas, a informação clara e precisa desempenha uma função decisiva. E, quanto mais diversificadas forem suas mensagens, maior será o público atingido.

9. ( ) O sem-terra e o costas largas. O que diferencia o sem-terra do costas largas é a forma como o Estado trata um e outro quando flagrados à margem da lei. Como no poema de Augusto dos Anjos, a reação divide-se entre o mimo e a agressão. Diante de um costas largas infrator, a mão do Estado afaga. Frente ao transgressor sem-terra, ela apedreja.

10. ( ) Será mesmo o Brasil um país em que tudo vai bem? Será que realmente estamos no caminho certo? Será que a produção excepcional que demonstramos está realmente apresentando o quadro em que se encontra o país? Ou apenas acreditamos no que queremos?





2. Escreva três parágrafos introdutório-dissertativos. Use três maneiras diferentes, já estudadas em sala.

Introdução ao texto dissertativo-argumentativo

INTRODUÇÃO AO TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO

Não há uma regra ou modelo único para a construção de um texto dissertativo-argumentativo. As possibilidades para iniciar, desenvolver ou concluir um texto são muitas e dependem do tema, do conhecimento que se tem a respeito dele, do conjunto de ideias que se pretende desenvolver, do enfoque que se deseja dar a elas e da criatividade de quem escreve.

Veja os padrões mais recorrentes de parágrafos, que podem servir de modelo, sobretudo para iniciar um texto:


Declaração: o mais comum de todos, em que o autor afirma (ou nega) alguma coisa, para depois apresentar seus fundamentos. Veja o exemplo:
“O Rio de Janeiro vive sob o domínio do medo. Até quando?, perguntou o Jornal do Brasil na primeira página da edição desta quarta-feira. A pergunta poderia ser desdobrada em incontáveis interrogações, todas perturbadoras”. [...]
(Jornal do Brasil. 19/4/2007)

Definição: semelhante ao anterior, apenas mais explicitamente didático – sendo muito comum nos textos em que a dissertação seja o processo de composição dominante. Pode ocupar só a primeira frase ou todo o primeiro parágrafo. Exemplo:
"O mito, entre os povos primitivos, é uma forma de se situar no mundo, isto é, de encontrar o seu lugar entre os demais seres da natureza. É um modo ingênuo, fantasioso, anterior a toda reflexão e não crítico de estabelecer algumas verdades que não só explicam parte dos fenômenos naturais ou mesmo a construção cultural, mas que dão, também, as formas da ação humana”.
(ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires.Temas de Filosofia)

Alusão histórica: traz a narração de um fato histórico, lenda ou simples episódio (fictício ou real) de que o autor lança mão para desencadear a exposição de determinada ideia. Veja:
"Era uma vez dois caçadores perdidos numa floresta, já sem munição, quando surgiu um leão. Enquanto um deles começava a correr, o outro tirou da mochila um par de tênis especial e começou a calçá-lo, calmamente. O que corria parou, espantado, e alertou: 'Não adianta, o leão corre mais que você'. Ao que o outro respondeu: 'Não preciso correr mais que o leão. Só preciso correr mais que você'". (Merval Pereira, em artigo para O Globo)

Interrogação: aquele em que o autor começa abertamente por uma pergunta, cujas respostas em geral constituem o desenvolvimento e a conclusão, do parágrafo ou de todo o texto. Como neste exemplo:
"Até quando quem vive no Rio sofrerá as consequências da guerra urbana desencadeada por traficantes e bandidos com prontuários quilométricos? Até quando vítimas de perdas que provocam a dor que não passa – como os pais do menino João Hélio, ou de crianças fulminadas por tiroteios rotineiros – vão chorar o choro da desesperança, as lágrimas dos perplexos? Até quando multidões de moradores das grandes cidades sairão de casa sem saber se voltarão?”
(Jornal do Brasil. 19/4/2007)
A pergunta não é respondida de imediato. Ela serve para despertar a atenção do leitor para o tema e será respondida ao logo da argumentação.

Ilustração: é possível começar narrando um fato para ilustrar o tema. Pode-se fazer a coesão do parágrafo utilizando a palavra tema, para retomar a questão que vai ser discutida. Observe:
“O jornal do Comércio, de Manaus publicou um anúncio em que uma jovem de dezoito anos, já mãe de duas filhas, dizia estar grávida,mas não queria a criança. Ela a entregaria a quem se dispusesse a pagar sua ligação de trompas. Preferia dar o filho a ter que fazer um aborto.”
O tema é tabu no Brasil...
(Antônio Carlos Viana, O Quê, edição de 16 a 22 jul.)

Esses modelos (e outros que existam) não devem ser encarados como uma camisa-de-força para a arte da escrita. Ao contrário: trata-se de possibilidades a que a maioria das pessoas recorre, na hora de escrever.
Certamente, a experiência e a criatividade também contam, e sempre oferecem novas opções. Por isso, sempre haverá "exceções", na leitura (e na criação) de textos concretos.

Portanto, não se iniba: recorra aos modelos de parágrafos introdutórios, sempre que sentir que "as ideias estão custando a chegar". No fim das contas... é assim mesmo que elas chegam!








Atividades

1ª QUESTÃO:
Entre os temas sugeridos a seguir, escolha dois deles e crie parágrafos de introdução para textos dissertativos-argumentativos, fazendo uso de procedimentos diferentes.
• O trabalho infantil
• Aborto
• A educação no Brasil
• A violência nas grandes cidades
• Combate às drogas












2ª QUESTÃO:
Sublinhe a ideia central ou tópico frasal de cada tese dos seguintes fragmentos dissertativos.
a) O medo vai transformando o espaço público em cenário não de convivência, mas de ameaça. Daí a busca permanente de reclusão, afastando o contato humano, num constante ressentimento. Os laços de solidariedade obviamente vão se perdendo, num círculo vicioso de individualismo. Impera, portanto a ideologia do “dane-se o resto”. Não é mais uma comunidade, mas um aglomerado de seres desconfiados.
(Gilberto Dimenstein)


b) O mais importante de todos os sinais é a palavra, sem a qual não seria possível a convivência humana, e a própria sociedade inexistiria, dada a impossibilidade de intercâmbio linguístico. Sem esse extraordinário suporte, desapareceria a cosmovisão que o homem tem das coisas e nem se chegaria ao desenvolvimento. Com a ausência do código linguístico oral ou escrito, sem ideias ou conceitos, seria possível existir cultura, progresso e civilização? É óbvio que não, pois as palavras são o sustentáculo de toda essa gigantesca arquitetura chamada civilização.
(Alberto Mesquita de Carvalho)


c) O homem é capaz de cometer as maiores barbaridades em nome de Deus. Para os que matam ou morrem pela religião ou pela ideologia, nada mais há em comum entre os fins e os meios. Os meios vão muito além dos fins. Na verdade, religião e ideologia não passam de álibis para esses meios.
(Eugène Ionesco)

História em Quadrinhos

A HQ pode ser usada como proposta de Redação - Criação de falas - Usei com meus alunos e foi bem interessante.






Um Casamento bem diferente

Passando apenas para desejar um bom domingo a todos e deixar esse video de um casamento bem diferente.

Questões do ENCEJA

Atendendo pedido de Professores de Língua Portuguesa da EJA, estão aí algumas questões de provas anteriores do ENCEJA. Espero que possa ajudar. Tenham um bom dia!

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO


1. Em um anúncio sobre as belezas naturais do estado da Paraíba, lê-se a seguinte advertência:

ATENÇÃO. ESTE ANÚNCIO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA. PERSISTINDO OS SINTOMAS, PROCURE SEU AGENTE DE VIAGENS.

(Revista Veja, edição 1869, 1º de Setembro de 2004)

A partir da mensagem do texto, conclui-se que

(A) curar doenças é o papel do agente de viagens.

(B) existe uma proliferação de doenças no estado da Paraíba.

(C) há muitos dependentes de drogas viajando para a Paraíba.

(D) é comum que as pessoas se encantem com belezas naturais da Paraíba.

2. Leia o trecho da música:

Mandacaru, quando fulora na seca

É o sinal que a chuva chega no sertão

Toda menina quando enjoa da boneca

É sinal que o amor

Já chegou no coração(...)

(Música:Xote das Meninas. Luiz Gonzaga e Zé Dantas )

Em Xote das Meninas, os poetas escolheram a leitura de um sinal da natureza para identificar a chegada da ______________feminina. A opção que completa a lacuna é:

(A) infância.

(B) adolescência.

C) velhice.

(D) morte.

3. Essa avó era muito engraçada, alta, grandona, sempre escrevendo no computador. Seu nome encantado era Lilibeth. Ela era um pouco diferente das outras avós, porque era uma bruxa. Pouca gente sabia disso: era segredo. Mas ela era bruxa boa, claro, das que fazem feitiço para proteger as pessoas e assustar as bruxas más...”

(LUFT, Lia. Histórias de Bruxa Boa. Rio de Janeiro: Record, 2004.)

Da leitura do trecho do livro de Lia Luft, identifica-se que o texto é predominantemente

(A) uma descrição, porque apresenta características de uma pessoa.

(B) uma poesia narrativa, pois conta liricamente a história da avó.

(C) uma dissertação, porque fornece argumentos sobre a personalidade da avó.

(D) uma publicidade, pois convence o leitor de que as bruxas são boas.

4. Leia o poema:

A natureza é sábia

Mas não compreende um fato

Por que só tem uma mãe

E tanto parente chato?

Millôr Fernandes.

“Por que”, no terceiro verso da estrofe acima, tem como finalidade introduzir

(A) uma contradição.

(B) uma explicação.

(C) um questionamento.

(D) uma finalização.

5. A professora chegou na sala e disse aos alunos:

- Não olhem para os lados. Leiam atentamente todos os enunciados da prova. Concentrem-se nas respostas e boa sorte.

Os verbos usados na fala da professora indicam um

(A) pedido.

(B) comando.

(C) favor.

(D) agradecimento.

6. Leia o trecho da música:

Cálice

Pai, afasta de mim esse cálice

Pai, afasta de mim esse cálice

Pai, afasta de mim esse cálice

De vinho tinto de sangue (...) (Gilberto Gil e Chico Buarque)

A composição Cálice foi feita em pleno período da ditadura militar no Brasil. A palavra “cálice” possui a mesma __________ da expressão imperativa “cale-se”. Esta coincidência sugere uma crítica à censura, que impedia a livre manifestação da vontade política. A opção que completa a lacuna é

(A) pronúncia.

(B) significação.

(C) tradução.

(D) escrita

7. Leia:

– Dona Francisca, onde você vai tão apressada?

– Tenho um filho pequeno, vou levar ele na escola.

No diálogo, constata-se a linguagem coloquial.

A expressão destacada pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, pela forma culta

(A) vou levar ele a escola.

(B) vou levar-lhe à escola.

(C) vou levá-lo à escola.

(D) vou levar-lhe a escola.

8. Leia:

Depoimento do Zé da Ilha

“– Seu doutor, o patuá é o seguinte: depois de um gelo da coitadinha, resolvi esquiar e caçar outra cabrocha que preparasse a marmita e mandasse o meu linho no sabão.”

Correio da Manhã - Rio de Janeiro.

O texto “Depoimento do Zé da ilha” retrata a fala de uma pessoa, na década de 60, que utilizava muitas gírias em seu linguajar. Ao ler o texto, supõe-se que a pessoa pertence a um grupo de

(A) malandros. (B) executivos. (C)donas de casa. (D)professores.

9. Leia: No Escritório

“Eu ... posso não vir trabalhar amanhã?” pergunta o empregado de uma firma a seu chefe. “...Minha mulher está fazendo muita questão para que eu fique em casa para ajudá-la num faxinão que está querendo fazer!...”

“Nem pensar!”, respondeu o chefe. “Com todo esse serviço que temos aqui pra dar conta, nem pensar!”

“O...senhor está querendo me dizer que a resposta é...não?”

“Exatamente isso!” Millôr Fernandes ( com adaptações)

O texto recorre ao recurso das reticências para

(A) reforçar as expressões trabalhadas.

(B) indicar as falas das personagens.

(C)indicar pausas que ocorrem na oralidade.

(D)apresentar a importância deste recurso no texto.

10. Leia o texto abaixo:

“Muitos jornais fazem alarde de sua neutralidade em relação aos fatos, isto é, de seu não comprometimento com nenhuma das forças em ação no interior da sociedade”.

(FIORIN, José Luiz & SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender

o texto: leitura e redação. 13ª ed. São Paulo: Ática, 1997. P. 280)

Neste texto, a relação estabelecida pela expressão sublinhada é de

(A) oposição entre as partes do texto.

(B) causa do que foi apresentado anteriormente, no período.

(C) alternância entre as partes do texto.

(D) explicação do que foi anteriormente apresentado no período.

Disponível em: http://www.inep.gov.br/basica/encceja/provas-gabaritos.htm

Gabarito: 1D; 2B; 3ª; 4ª; 5B 6ª; 7C; 8ª; 9C; 10D


Game da Nova Ortografia

A FMU criou um game sobre a Reforma Ortográfica, didático e legal. Em junho realizei um trabalho com os 8ºs anos, propus uma pequena disputa em que o vencedor (primeiro a terminar) ganharia um prêmio simbólico. Os alunos encararam o desafio e, com muita empolgação, todos participaram. Gosto de deste tipo de atividade, pois mostra aos alunos que aprender pode ser divertido. Recomendo para alunos e professores.

Eu aprendi

Eu aprendi, e você???

Eu aprendi
que a melhor sala de aula do mundo está aos pés
de uma pessoa mais velha;

Eu aprendi
que ter uma criança adormecida nos braços
é um dos momentos mais pacíficos do mundo;

Eu aprendi
que ser gentil é mais importante do que estar certo;

Eu aprendi
que nunca se deve negar um presente a uma criança;

Eu aprendi
que eu sempre posso fazer uma prece por alguém
quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;

Eu aprendi
que não importa quanta seriedade a vida exija de você,
cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto;

Eu aprendi
que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar
e um coração para nos entender;

Eu aprendi
que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão
nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas
para mim quando me tornei adulto;

Eu aprendi
que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;

Eu aprendi
que dinheiro não compra "classe";

Eu aprendi
que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;

Eu aprendi
que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa
que deseja ser apreciada, compreendida e amada;

Eu aprendi
que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa?

Eu aprendi
que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi
que quando você planeja se nivelar com alguém,
apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;

Eu aprendi
que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi
que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa
é me cercar de gente mais inteligente do que eu;

Eu aprendi
que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;

Eu aprendi
que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi
que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi
que as oportunidades nunca são perdidas;
alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi
que quando o ancoradouro se torna amargo
a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi
que devemos sempre ter palavras doces e gentis
pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las;

Eu aprendi
que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;

Eu aprendi
que não posso escolher como me sinto,
mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi
que todos querem viver no topo da montanha,
mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;

Eu aprendi
que só se deve dar conselho em duas ocasiões:
quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte;

Eu aprendi
Que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.


Autor desconhecido.