Orações

Revisão para a Prova Geral

O período pode ser simples ou composto. Simples, quando houver apenas uma oração. Neste caso, temos oração absoluta. Composto, quando existir mais de uma oração.

Quando o período é composto, temos: período composto por subordinação e período composto por coordenação. A subordinação é caracterizada por existir dependência sintática entre as orações; a coordenação não apresenta dependência sintática.

Assim temos: orações coordenadas e orações subordinadas

ORAÇÕES COORDENADAS são orações independentes quanto à estrutura sintática, ou seja, as orações não desempenham funções sintáticas ao se relacionarem com as demais orações do período.

Classificam-se em assindéticas e sindéticas. As assindéticas não apresentam conjunção; as sindéticas apresentam conjunção.

As principais conjunções coordenadas são:
a) Aditivas (sentido: adição): e, nem, mas também, mas ainda
b) Adversativas (sentido: oposição): mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto
c) Alternativas (sentido: opção): ou, ora... ora, ou... ou, já... já, quer... quer
d) Explicativas (sentido de explicação/ justificativa): pois ( quando anteposta ao verbo ), porque, que
e) Conclusivas (sentido de conclusão/ resultado): pois ( quando posposta ao verbo ), logo, portanto, então

Classificação da oração coordenada sindética:

Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas - Nem comprei o protetor solar, nem fui à praia.
Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas: - Fiquei muito cansada, contudo me diverti bastante.
Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas: - Ou uso o protetor solar, ou uso o óleo bronzeador.
Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas: - Passei no vestibular, portanto irei comemorar.
Orações Coordenadas Sindéticas Explicativas: - Só passei na prova porque me esforcei por muito tempo.

A oração que não tem conjunção é classificada como oração coordenada assindética.
Ele trabalhou durante todo o mês, mas não recebeu seu salário.

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ORAÇÕES SUBORDINADAS são classificadas em:

- Substantivas => aparece com o que ou se – conjunção integrante =
que => troca por isso. São elas:

• Oração subordinada substantiva predicativa – (aparece com dois pontos, sentido de aposto) Só desejo uma coisa: que seja feliz.

• Oração subordinada substantiva objetiva indireta – (de quê ao verbo) Preciso de que me ajude.

• Oração subordinada substantiva completiva nominal – (de que ao nome) Tenho necessidade de que me ajude.

• Oração subordinada substantiva predicativa – (O quê?- verbo de ligação) Meu desejo é que seja feliz.

• Oração subordinada substantiva objetiva direta – ( O quê? Com sujeito na oração principal) Eu quero que você venha logo.

• Oração subordinada substantiva subjetiva – (O quê? Sem sujeito na oração principal) É necessário que você venha.



- Adjetivas - aparece com pronome relativo: que, qual, quanto, onde, cujo. O “que” é pronome relativo quando pode trocar por “ o qual” . São elas:

• Oração subordinada adjetiva restritiva = sem vírgula.
• Oração subordinada adjetiva explicativa = com vírgula


- Adverbiais - aparece com conjunção subordinativa adverbial (sentido de advérbio. [ causal, temporal, final, proporcional, concessiva, comparativa, condicional, consecutiva e conformativa.

Relação de sentido:




As orações subordinadas adverbiais são:

• Oração subordinada adverbial condicional. Os novos candidatos seriam admitidos se tivessem encaminhado, em tempo hábil, os documentos exigidos para a inscrição.
• Oração subordinada adverbial conformativa. O novo carro passou por todos os testes, em vários departamentos especializados, conforme estabelecem as normas de qualidade.
• Oração subordinada adverbial concessiva. Embora seja complexa e trabalhosa a pesquisa, não desanimaremos.
• Oração subordinada adverbial causal. Como temos tempo, façamos o bem.
• Oração subordinada adverbial consecutiva. Estudou tanto que ficou cansado.
• Oração subordinada adverbial comparativa. Ele é tão alto quanto o pai.
• Oração subordinada adverbial proporcional. À proporção que lia, melhor escrevia.
• Oração subordinada adverbial temporal. Quando o professor chegou, a aula começou.
• Oração subordinada adverbial final. tantos os candidatos, que as provas foram suspensas, para que fosse encontrado outro local mais amplo.

Conjunções

CONJUNÇÕES
1. Conjunções coordenativas: ligam orações sintaticamente independentes. São classificadas de acordo com o tipo de relação que estabelecem entre duas orações. Observe:

Classificação Conjunções e locuções conjuntivas Exemplos
Aditivas e, nem, mas também, bem como, como, como também, etc.
Ele não trabalha nem estuda.
Adversativas mas, porém, todavia, entretanto, contudo, no entanto, etc. Meu tio é rico, mas é muito avarento.
Alternativas ou, ou…ou, ora…ora, quer…quer, já…já, etc.
Preste atenção ou retire-se.
Conclusivas logo, portanto, por isso, assim, pois (depois do verbo), etc. O dia está frio, leve, pois, um bom agasalho.
Explicativas que, porque, porquanto, pois (antes do verbo), etc.
Leve este dicionário, pois o preço está ótimo.

2. Conjunções subordinativas: introduzem orações sintaticamente dependentes de um termo situado na oração principal. Essas orações podem ser substantivas ou adverbiais.
As conjunções integrantes introduzem orações subordinadas substantivas, ou seja, as que exercem função de substantivo (sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc.). São apenas duas, que e se:

[É necessário][que todos colaborem.]

No exemplo acima a oração introduzida pela conjunção integrante que completa o sentido da primeira, exercendo a função de sujeito. Trata-se, portanto, de uma oração subordinada substantiva.
As outras conjunções subordinativas introduzem orações subordinadas adverbiais, exprimindo várias circunstâncias adverbiais. Observe a classificação no quadro seguinte:

Classificação Conjunções e locuções conjuntivas Exemplos
Causais porque, como, já que, uma vez que, visto que, dado que, sendo que, etc. Como choveu muito, as ruas ficaram alagadas.
Consecutivas que, relacionada a uma palavra de caráter intensivo (tão, tal, tanto, etc.) Gritou tanto, que ficou sem voz.
Comparativas como, tal qual, que, mais…que, menos…que, quanto, etc. Nada pesa tanto como um segredo.
Conformativas conforme, consoante, segundo, como, assim como, etc. Farei tudo conforme determina a lei.
Concessivas embora, por mais que, mesmo que, ainda que, se bem que, etc. Por mais que insistam, não agiremos dessa maneira.
Condicionais se, caso, contanto que, a menos que, salvo se, sem que, etc. Você nada conseguirá, sem que se esforce.
Proporcionais mais, à medida que, à proporção que, etc. Quanto menos você falar, mais satisfeitos ficaremos.
Finais para que, a fim de que, que(= para que), etc. Todos faziam sinal para que o time não recuasse.
Temporais quando, enquanto, logo que, sempre que, depois que, desde que, etc. Quando alguém faz economia, prepara o seu bem estar.

Observação:
As conjunções, como as preposições, não exercem função sintática. São meros conectivos entre duas orações.

SINTAXE - ESQUEMA I


SINTAXE - RECUPERAÇÃO

EXERCÍCIOS DE SINTAXE -RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDO

TRANSITIVIDADE VERBAL (ação ou estado ? )
I. Classifique os verbos das orações abaixo quanto à transitividade (Ligação, Intransitivo, Transitivo direto, transitivo indireto, Transitivo direto e indireto.
1. Lampião morreu feliz.
2. Maria Bonita é alta.
3. Lampião ofereceu flores a Maria Bonita.
4. Lamião comprou balas.
5. Lígia sumiu de casa.
6. O aluno permaneceu quieto.
7. Maria Bonita esteve quieta durante a reunião.
8. “A incerteza na criação dos filhos é um dilema recente.” (Veja)
9. A casa é nova.
10. Lígia chegou febril.
11. Maria Bonita está magra.
12. “Não se trata, entretanto, de um ataque de loucura provocado pela altitude.” (Veja)
13. Lampião gosta de Maria bonita.
14. O documento pertence a Carlos.
15. Lígia ama Carlos.
16. Lambião está triste.
17. O aluno tornou-se comportado.
18. Lígia emprestou o livro a Carlos.
19. “A gente é um ser racional.”
20. “A turma tem traumas.”
21. Estou preocupado.
22. Estou em Roma.
23. Permaneceram calados durante o almoço.
24. Permaneceram exatamente no mesmo lugar.
25. O gato virou gata.
26. O furacão virou alguns carros.
27. Ficaria meses em Praga.
28. Ficaria extasiado se fosse a Praga.
29. Ela passou a chefe do departamento.
30. O pior já passou.
31. Achei o livro.
32. População ainda acredita nos políticos.
33. Os viajantes chegaram cedo ao destino.
34. Demitiram o secretário da instituição.
35. Nomearam as novas ruas da cidade.
36. Compareceram todos atrasados à reunião.
37. Estava irritado com as brincadeiras.
38. Sinceramente não acredito em você.
39. Juvenal atualizava seus conhecimentos.
40. O cão desapareceu na planície vazia.
41. Os meninos estavam nervosos.
42. Ofereceram o cargo ao deputado.
43. Aqueles soldados não confiam em seus superiores.
44. A noite chegou.
45. A noite chegou inesperadamente.
46. A noite chegou fria.
47. Os candidatos receberam o prêmio.
48. Fatos estranhos sucederam naquela noite.
49. Informamos o desastre ao prefeito.
50. O velho anda pelas ruas da cidade.

II. Sublinhe e classifique o complemento do verbo: objeto direto ou objeto indireto.
1. Quem já conversou com um índio.
2. Vim matricular meu filho.
3. Trouxemos seu livro.
4. Todos queriam sua volta.
5. Não falamos em festa.
6. A paz interessa a todos.
7. Minha mãe entregou o dinheiro para a empregada.
8. O novo presidente prometeu ao povo mudanças profundas.
9. Cumpriu a programação toda.
10. Não bata em seu filho!

III. Classifique o predicado das orações abaixo:
1. Tu pisavas nos astros.
2. Tu estavas distraídas.
3. Tu pisavas nos astros distraída.
4. O sol surgiu no horizonte.
5. O sol surgiu radiante.
6. O sol surgiu radiante no horizonte.
7. O vento virou a canoa.
8. A moca virou freira.
9. Aconteceram problemas durante a viagem.
10. Julguei esta atitude um ato bárbaro.

IV. Identifique o predicativo do sujeito e o predicativo do objeto.
1. A professora ficou preocupada quando viu seu aluno machucado.
2. Agitado, o garoto queria encontrar a família pronta para viajar.
3. Simpático, o convidado achou a comida muito bem-feita.
4. Eu, ingênuo, nunca tinha considerado Antônio suspeito do furto.

Hífen

Predicado

Predicado
É tudo aquilo que se informa sobre o sujeito e é estruturado em torno de um verbo. Ele sempre concorda em número e pessoa com o sujeito.
Quando é um caso de oração sem sujeito, o verbo do predicado fica na forma impessoal, 3ª pessoa do singular. O núcleo do predicado pode ser um verbo significativo, um nome ou ambos.
Ex.: "Seu trabalho tem uma ligação muito forte com a psicanálise".

Tipos de predicado:
* Verbal
* Nominal
* Verbo-nominal

Predicado verbal
Aquele que tem como núcleo (palavra mais importante) um verbo significativo (O verbo significativo pode ser: transitivo direto (VTD), transitivo indireto (VTI), transitivo direto e indireto (VTDI) ou intransitivo (VI).

Ex.: Ministro anuncia reajuste de impostos.
Núcleo: anuncia (verbo significativo)


Predicado nominal
Aquele cujo núcleo é um nome (predicativo). Nesse tipo de predicado, o verbo não é significativo e sim de ligação.Serve de elo entre o sujeito e o predicativo.
Ex.: Todos estavam apressados.
Núcleo: apressados (predicativo)

Predicado verbo-nominal
Aquele que possui dois núcleos: um verbo significativo e um predicativo do sujeito ou do objeto.
Ex.: O garoto chegou triste.
Núcleos:
chegou- verbo significativo
triste- predicativo do sujeito

Predicativo do Objeto
Predicativo do objeto é um agente modificador do objeto. Esse predicativo ocorre apenas nos predicados verbo-nominais.
Ex.: O juiz julgou o réu culpado.
Objeto direto – o réu
Predicativo do objeto - culpado

Conjugação dos verbos

Modelos de conjugação dos verbos
Conjugações
• Primeira Conjugação: pertencem a esta conjugação os verbos cujo infinitivo termina em ar.
o Vogal temática a.
Ex: cantar, falar, pensar, brincar, parolar etc.
• Segunda Conjugação: pertencem a esta conjugação os verbos cujo infinitivo termina em er.
o Vogal temática e.
Ex: vender, ler, correr etc.
• Terceira Conjugação: pertencem a esta conjugação os verbos cujo infinitivo termina em ir.
o Vogal temática i.
Ex: partir, dormir, pedir etc.
Observações
O verbo pôr e seus compostos (repor, depor, compor, impor, etc) pertencem à segunda conjugação, porque pôr origina-se da forma latina ponere (vogal temática e)

Há também as outras conjugações, mas estas incluem grupos menores de verbo e são as chamadas exceções na conjugação de verbos, entre elas: ser, estar, haver e muitos outros.

Modelos de conjugação
Primeira conjugação
Pronome Radical Presente Pretérito Perfeito Pretérito Imperfeito Pretérito Mais-Que-Perfeito Futuro do Presente Futuro do Pretérito
EU am o ei ava ara arei aria
TU am as aste avas aras arás arias
ELE am a ou ava ara ará aria
NÓS am amos amos ávamos áramos aremos aríamos
VÓS am ais astes áveis áreis areis aríeis
ELES am am aram avam aram arão ariam
Subjuntivo Imperativo Infinitivo Pessoal
Pronome Radical Presente Pretérito Futuro Afirmativo Negativo
EU am e asse ar ar
TU am es asses ares a es ares
ELE am e asse ar e e ar
NÓS am emos ássemos armos emos emos armos
VÓS am eis ásseis ardes ai eis ardes
ELES am em assem arem em em arem
Infinitivo impessoal Gerúndio Particípio passado
ar ando ado




Segunda conjugação
Indicativo
Pronome Radical Presente Pretérito Perfeito Pretérito Imperfeito Pretérito Mais-Que-Perfeito Futuro do Presente Futuro do Pretérito
EU vend o i ia era erei eria
TU vend es este ias eras erás erias
ELE vend e eu ia era erá eria
NÓS vend emos emos íamos êramos eremos eríamos
VÓS vend eis estes íeis êreis ereis eríeis
ELES vend em eram iam eram erão eriam
Subjuntivo Imperativo Infinitivo Pessoal
Pronome Radical Presente Pretérito Futuro Afirmativo Negativo
EU vend a esse er er
TU vend as esses eres e as eres
ELE vend a esse er a a er
NÓS vend amos êssemos ermos amos amos ermos
VÓS vend ais êsseis erdes ei ais erdes
ELES vend am essem erem am am erem
Infinitivo impessoal Gerúndio Particípio passado
er endo ido

Terceira conjugação
Indicativo
Pronome Radical Presente Pretérito Perfeito Pretérito Imperfeito Pretérito Mais-Que-Perfeito Futuro do Presente Futuro do Pretérito
EU part o i ia ira irei iria
TU part es iste ias iras irás irias
ELE part e iu ia ira irá iria
NÓS part imos imos íamos íramos iremos iríamos
VÓS part is istes íeis íreis ireis iríeis
ELES part em iram iam iram irão iriam
Subjuntivo Imperativo Infinitivo Pessoal
Pronome Radical Presente Pretérito Futuro Afirmativo Negativo
EU part a isse ir ir
TU part as isses ires e as ires
ELE part a isse ir a a ir
NÓS part amos íssemos irmos amos amos irmos
VÓS part ais ísseis irdes i ais irdes
ELES part am issem irem am am irem
Infinitivo impessoal Gerúndio Particípio passado
ir indo ido
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Modelos_de_conjuga%C3%A7%C3%A3o_dos_verbos

Preposição

PREPOSIÇÃO
Preposição » é a palavra invariável que liga duas outras palavras estabelecendo relações de sentido e de dependência.

Exemplo:
A casa de Luiz fica distante.

A preposição de relaciona Luiz e casa, indicando uma relação de posse: a casa pertence a Luiz.

Rios, Pontes e Overdrives é uma música de Chico Science.
Nessa frase a palavra de relaciona Rios, Pontes e Overdrives e Chico Science, indicando uma relação de autoria: Chico Science é o autor da música.

A preposição estabelece relações, vejamos as principais:

Autoria – música de Roberto Carlos;
Lugar – vou ficar em casa;
Tempo – viajaremos em duas horas;
Modo – chegou aos prantos;
Causa – morrer de fome;
Assunto – falamos sobre economia;
Fim ou finalidade – enfeitamos a casa para o aniversário;
Instrumento – cortou o papel com a tesoura;
Companhia – viajei com o meu filho;
Meio – viajaremos de avião;
Matéria – comprei um anel de ouro;
Posse – o carro de Vitória;
Oposição – votaram contra o projeto;
Conteúdo – copo com água;
Preço – vendi meu carro por R$5000,00;
Origem – somos de Recife;
Destino – vou para BH.

CLASSIFICAÇÃO DA PREPOSIÇÃO
Podemos classificar as preposições de duas formas:

ESSENCIAIS
São palavras que funcionam só como preposição:

a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

Exemplo:
Vamos para casa.
Ficamos sem carro essa semana.
Essa loja existe desde 1980.

ACIDENTAIS
São palavras de outras classes gramaticais, que em certas ocasiões funcionam como preposição. São elas:

conforme, consoante, segundo, durante, mediante, como, salvo, fora, que.

Exemplo:
Prestou conta conforme borderô.

Distinção entre preposição, pronome pessoal obliquo e ARTIGO





O a é:

Preposição quando liga dois termos e estabelece relação de dependência entre eles. Nesse caso o a é invariável.

Exemplo:
Fui a Roma.
Fomos a Roma.

Pronome pessoal obliquo - quando substitui o substantivo.

Exemplo:
Nós convidamos Roberta para uma festa.
Nós a convidamos para uma festa.

Artigo quando antecede o substantivo e o determina.

Exemplo:
A garota foi aprovada no concurso.
As garotas foram aprovadas no concurso.

Locução prepositiva

Quando um conjunto de duas ou mais palavras faz a ligação entre dois termos, chamamos de locução prepositiva.

Exemplo:

Conseguimos vencer graças a Deus.
Ele estava acima de qualquer suspeita.
Os alunos resolveram o problema depois de muito esforço.

Principais locuções prepositivas

Abaixo de acima de acerca de
A fim de além de apesar de
Antes de depois de ao invés de
Diante de em fase de em vez de
Graças a junto a junto com
Junto de defronte de através de
De encontro a em frente de em frente a
Sob pena de a respeito de ao encontro de

Combinação e contração da preposição

As preposições a, de, em e per quando unidas a certas palavras formam um só vocábulo. Podem ser unidas por:

Combinação

A preposição não sofre alteração.

- preposição a + artigos definidos o, os:

Exemplo:

Chegamos ao entardecer.
Os pilotos responderam aos repórteres.

- preposição a + advérbio onde:

Exemplo:
Vou aonde você quiser.


CONTRAÇÃO

Quando a preposição sofre alteração.

DE + ARTIGOS

De + o(s) – do(s)
De + a(s) – da(s)
De + um – dum
De + uns – duns
De + uma – duma
De + umas – dumas

DE + PRONOME PESSOAL

De + ele(s) – dele(s)
De + ela(s) – dela(s)

DE + PRONOMES DEMONSTRATIVOS

De + este(s) – deste(s)
De + esta(s) – desta(s)
De + esse(s) – desse(s)
De + essa(s) – dessa(s)
De + aquele(s) – daquele(s)
De + aquela(s) – daquela(s)
De + isto – disto
De + isso – disso
De + aquilo – daquilo

DE + ADVÉRBIO

De + aqui – daqui
De + aí – daí
De + ali – dali

EM + ARTIGOS

Em + o(s) – no(s)
Em + a(s) – na(s)
Em + um – num
Em + uma – numa
Em + uns – nuns
Em + umas – numas

A + ARTIGO FEMININO

A + à(s) – à(s)

PER + ARTIGOS

Per + o – pelo(s)
Per + a – pela(s)

DE + PRONOME INDEFINIDO

De + outro – doutro(s)
De + outra – doutra(s)

EM + PRONOME DEMONSTRATIVO

Em + este(s) – neste(s)
Em + esta(s) – nesta(s)
Em + esse(s) – nesse(s)
Em + aquele(s) – naquele(s)
Em + aquela(s) – naquela(s)
Em + isto – nisto
Em + isso – nisso
Em + aquilo – naquilo

A + PRONOME DEMONSTRATIVO

A + aquele(s) – àquele(s)
A + aquela(s) – àquela(s)
A + aquilo – àquilo

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Preposi%C3%A7%C3%A3o
http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/josebferraz/preposicao001.asp

Transitividade Verbal

Transitividade verbal - Complemento verbal
Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/gramatica/transitividade-verbal.htm
O verbo, quanto à predicação, pode ser classificado em:

=> Transitivo: É o verbo considerado de sentido incompleto, que exige complemento que lhe integre o sentido. O verbo transitivo classifica-se em: transitivo direto/ transitivo indireto/ transitivo direto e indireto.

• Transitivo direto: é aquele que vem acompanhado de um objeto sem preposição.
O exemplo traz um verbo transitivo direto, pois o verbo comprar exige complemento para inteirar seu sentido. Quando se compra, compra-se obrigatoriamente algo.

O complemento do verbo é chamado de ‘objeto’, quando esse objeto é ligado ao verbo sem intervenção de uma preposição é chamado de ‘objeto direto’, assim o verbo torna-se ‘verbo transitivo direto’.

• Transitivo indireto: esse vem acompanhado de um objeto com preposição.
Ex: Os filhos precisam dos pais.
transitivo indireto objeto indireto (preposição obrigatória)

O exemplo traz um verbo que requer complemento para integrar seu sentido, pois quem ‘precisa’, precisa, necessariamente, de alguém ou algo. Esse complemento ligado ao verbo com a intervenção de uma preposição é chamado de ‘objeto indireto’.

• Transitivo direto e indireto: aquele que vem acompanhado de um objeto sem preposição (objeto direto) e de um objeto com preposição (objeto indireto).

Ex: O jornal dedicou uma página ao episódio.
verbo transitivo objeto direto objeto indireto
direto e indireto

=> Intransitivo:: É o verbo considerado de sentido completo, que não exige complemento que lhe integre o sentido.

Ex: A criança dorme.

=> Verbo de ligação: É aquele que serve para estabelecer certo tipo de relação entre um atributo do sujeito e o sujeito, sempre com significado de estado ou mudança de estado.

Ex: O bebê é calmo.
sujeito verbo de ligação atributo do sujeito
estado permanente

O bebê está calmo.
sujeito verbo de ligação atributo do sujeito
estado transitório

O bebê ficou calmo.
sujeito verbo de ligação atributo do sujeito
mudança de estado

AÇÃO/FENÔMENO DA NATUREZA OU ESTADO?

ESTADO ============== VERBO DE LIGAÇÃO
AÇÃO/FENÔMENO DA NATUREZA ================ TRANSITIVO OU INTRANSITIVO
INTRANSITIVO ========== NÃO TEM NADA OU ADVÉRBIO
TRANSITIVO========= O QUÊ? (VTD) ======== DE QUÊ?(VTI) ======= O QUÊ? PARA QUEM? (VTDI)
VERBO TRANSITIVO DIRETO (VTD) ====OBJETO DIRETO
VERBO TRANSITIVO INDIRETO (VTI) ====== OBJETO INDIRETO

Palestra





Palestra





Crônica sem jabuticabas

Crônica sem jabuticabas
Antonio Prata

Estava sentado no fundo do ônibus vazio. Dia ensolarado, trânsito livre, uma brisa amena e improvável lambia a cidade de São Paulo. Férias, dentro e fora de mim. Meus pensamentos iam tão soltos e distantes que já haviam rompido o fino fio que os ligava à minha cabeça: se me perguntassem por onde andavam, não saberia dizer. Foi então que surgiu diante de mim a idéia, nítida e apetitosa: jabuticaba. Há quanto tempo eu não comia uma jabuticaba?
Em poucos quarteirões, passei da distração à obsessão: tinha que comer jabuticabas. Fiquei lembrando da infância na fazenda de um amigo, tardes e tardes no pomar, a árvore cada vez mais branca e o chão cada vez mais preto com as dezenas de cascas espalhadas...
Desci do ônibus na frente de um supermercado. Entrei na enorme loja fazendo um discurso interno sobre as maravilhas da modernidade, todos aqueles itens à minha disposição, num único local: pasta de dentes, suco de caju, tampa de privada, moela de frango, pilhas alcalinas, bacias coloridas, maracujás... Morangos... Mangas... E as jabuticabas???
Pedi ajuda a um funcionário que passava por ali. Ele me olhou como se meu pedido fosse absurdo, uma excentricidade. Pegou então um radinho e, depois de um breve chiado, soltou: "ô Anderson, você sabe se a gente tem jabuticaba?". Do outro lado o tal do Anderson respondeu, depois de algum suspense: "Negativo, Jailson, negativo". Jailson olhou para mim, com certa consternação (não sei se calculada ou sincera) e repetiu, como se eu não tivesse ouvido: "Negativo, senhor".
Supermercado inútil, repleto de coisas inúteis, nenhuma delas jabuticaba. Saí. Andei alguns quarteirões, achei uma quitanda. Nada por ali também. "Você sabe se eu encontro em algum lugar por aqui? Sabe se é época? Se tem algum mês do ano, assim, que tem jabuticaba e outros que não tem?". "Olha moço, sei lá, comecei a trabalhar aqui anteontem..."
Fui para casa. Já mais movido pela birra que pelo desejo, vasculhei na internet as prateleiras de todas as redes de supermercados da cidade. Nada. Não havia, na quarta maior metrópole do mundo, na cidade mais rica da América do Sul, uma única, uma mísera jabuticaba. Se naquele exato momento eu quisesse comprar uma máquina industrial de lavar roupas, um quilo de maconha, um caminhão-pipa, sexo, pastilhas importadas para dor de garganta, três peixinhos dourado, sexo sadomasô, um DVD do Julio Iglesias cantando em Acapulco, eu poderia.Mas não queria. Queria jabuticabas.
Naquele instante, o homem ter ido à Lua. Ter clonado uma ovelha, pintado a Capela Cistina, inventado a penicilina, o avião, a pipoca de microondas e todas outras conquistas da civilização... não me valiam de nada, na monumental e incontornável ausência da jabuticaba.
(Texto e Interação. William Cereja e Thereza Cochar. 2009)

Coquetel nas escolas

COQUETEL NAS ESCOLAS
O que é?
O programa COQUETEL nas Escolas consiste no envio de revistas COQUETEL, de forma gratuita, para as escolas públicas e particulares de todo o Brasil, cabendo às instituições apenas o custo de postagem.
Sucesso desde a sua criação na Bienal do Livro de 2001, o programa foi aprovado pelo MEC (OFÍCIO CIRCULAR Nº 001/02/MEC/GM/ASS/CAB PROTOCOLO - Nº 304/2002) e vem sendo utilizado por mais de 16.000 instituições de ensino com a finalidade de aumentar o rendimento dos alunos em sala de aula.
Tornando as aulas mais leves e descontraídas, o programa auxilia no aprendizado levando o lúdico a alunos e professores, proporcionando conhecimento e diversão. Desse modo contribui para a educação de milhares de crianças e jovens, pois o hábito de fazer COQUETEL desenvolve a percepção visual, enriquece o vocabulário e aumenta o poder de concentração.
Para participar, a escola deverá se cadastrar e seguir todas as orientações descritas em “Como participar”.

Sua escola quer participar? Como participar?
PARA ESCOLAS JÁ CADASTRADAS:
Basta clicar em "Atualize seu pedido", caso deseje alterar algum dado, como a quantidade de revistas a receber. Se não for fazer nenhuma alteração, apenas verifique o custo de postagem, faça o depósito nos meses já escolhidos e envie o comprovante por fax, colocando o código da sua escola.
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4. **caso não receba o código por algum motivo, faça o procedimento normalmente. Neste caso, quando passar o fax com o comprovante de depósito, coloque o nome da escola e o endereço completo.
5. Faça o depósito na conta 386565-7, agência 3370-7, Banco Bradesco.
6. Envie o comprovante pelo fax 0(xx)21 2290-7185, colocando o nome e o código da escola (ou endereço, caso não receba o código).

A escola receberá as revistas em 20 dias úteis, somados ao prazo de envio dos Correios (10 dias).
Obs: As revistas continuam sendo gratuitas, porém há os custos de envio. Os envios serão feitos por ENCOMENDA NORMAL.

Observações:
Cada remessa só será enviada após o seu respectivo pagamento.
As revistas estarão disponíveis em pacotes fechados de 100, 200, 300, 400, 500 unidades. No caso de um pedido de 1.300 revistas, por exemplo, serão somados 2 pacotes de 500 mais 1 pacote de 300 unidades.
As revistas destinadas ao programa são:
Pré - Revista Brincando e Aprendendo (a partir de 3 anos)

• Da 1ª à 4ª série - Revista Picolé
• Da 5ª à 8ª série - Revista Fácil

Além destas, estão disponíveis também:
• Crosswords (em inglês)
• Sudoku
• Desafios de Lógica
Para qualquer informação adicional escreva para: coquetel_escolas@ediouro.com.br

PROGRAMA COQUETEL NAS ESCOLAS 2009
Tabelas de custos de envio por quantidade de revistas ( com fonte na tabelas dos Correios )
• Tabelas sempre sujeitas a alteraçao, de acordo com reajuste por parte dos Correios.*
• Atualizada em 7 de julho 2009
Quantidade Peso(Kg) De capital-capital De capital-interior Destino
100 Revistas 3,24 R$ 14,20 R$ 16,30 RJ
200 revistas 7,35 R$ 20,40 R$ 23,20
300 revistas 11,705 R$ 26,790 R$ 30,30
400 revistas 15,49 R$ 33,00 R$ 37,00
500 Revistas 19,3 R$ 39,10 R$ 43,60







Obs.: Para quantidades acima das disponíveis nesta tabela, combine as quantidades.
Exemplo: para o envio de 700 revistas, a quantia a ser depositada será referente a soma
dos valores de 500 revistas com o valor de 200 revistas.

Memórias

Memória

Textos s de memórias
Jania
Já não aguento mais essa solidão, memórias, angústias, dói o meu coração! Meus pensamentos voam, transpassam a imaginação e me vejo num riso, alegria... logo então a realidade sucumbe a minha fantasia Me trazendo a dureza, tristeza do dia, sem a tua companhia minha bela Maria.
Janeti

O lugar onde vivo todos querem viver e os passarinhos também, mas Deus que sabe o que fazer.
O lugar onde vivo eu acordo de manhã e os sabiás ficam cantando.
O lugar onde vivo todos querem morar porque lá tem pomar onde cantam os sabiás.

Jania
Meu bairro é carente isso não escondo não, mais aqui tem gente honesta com amor no coração. Tem uma escola muito legal que para os alunos é especial , minha cidade é Cataguases, no céu dela tem lindas aves , nessa cidade não tem violência pois temos amor em nossa convivência.
Suelen Pereira Silva
O lugar onde eu moro Só tem gente sorridente Ele tem muitas coisas Para animar a gente O lugar onde eu moro tem cantigas e festanças Quando é festa de quadrilha Rola beijos e muita dança O lugar onde eu moro tem bastante coleguinhas Quando a gente amontoa É aquela gritaria.
Suelen Pereira Silva

Moro numa reta
Por isso ando de bicicleta;
As vezes estou num círculo
Passeando com meu veículo;
Adoro ler contos
Para ajuntar pontos;
Vivo numa geometria
Mas quero estudar Pediatria.
BARRA MANSA DE OUTRORA
Terminada a Segunda Grande Guerra Mundial, em 1945, quase todos os países ficaram em grandes dificuldades financeiras, mas aqui nesta cidade de Barra Mansa, éramos felizes, pois a simplicidade e a juventude são para todos nós dádivas e bênçãos de Deus. Por isso é que este período será sempre o mais caro.
A Avenida Joaquim Leite era o palco de nossa grande atração, nossa passarela, principalmente aos domingos, feriados e dias santos, onde desfilávamos felizes e sorridentes, trajando nossas melhores indumentárias.
Naquela época não havia boutique e sim as grandes e famosas costureiras: dona Penha, dona Adélia, dona Zilda, dona Emília, Diva e suas irmãs, dona Lelé e outras, as quais se emprenhavam com todos os recursos para tornar as barramansenses as mais belas e bem vestidas da região. Os vestidos eram confeccionados com todo carinho, criatividade e imaginação. Empregavam-se os mais famosos bordados, miçangas, vidrilhos, paetês, rendas, bainhas abertas, crivos, plissês, contando ainda com o bom gosto das grandes e eficientes profissionais. [...]
(Alzira Ramos. GREBAL. 2007)












Outras atividades:

Entrevista - página 28
Exposição – página 29

Oficina de poesias

Oficina de Poesias

Dicas de Evelyn Heine para quem
quer fazer poesias divertudas.

Você sempre quis fazer suas próprias poesias, mas não sabia nem por onde começar? Seus problemas acabaram! Acompanhe nossas dicas para fazer desabrochar seu talento poético.

1. Sobre o que você quer falar?
Um bom assunto é aquele que está mexendo com você ultimamente. Pode ser qualquer coisa, qualquer sentimento. Poesia é uma forma de comunicação. Pode ser romântica, engraçada, de suspense... Você manda!

2. Soltando as palavras
Pegue um papel e vá anotando várias palavras que tenham a ver com o assunto. Tente achar rimas para elas. Não precisa pensar muito. Brinque de rabiscar palavras. Quanto mais, melhor. Depois você escolhe as preferidas.

3. A primeira frase
Você não precisa acertar logo de cara. É justamente a vontade de acertar de primeira que “emperra” o pensamento. Você é livre para escrever e apagar o que quiser, mudar tudo de lugar... Solte o verbo! Não tenha medo...

4. Como rimar?
Existem vários jeitos de combinar rimas. Podemos, por exemplo, numa poesia de quatro linhas (A, B, C, D), rimar:
A com B e C com D (primeira com segunda e terceira com quarta), ou
A com C e B com D (primeira com terceira e segunda com quarta), ou
Apenas B com D (segunda com quarta linha).

Veja este exemplo:
EU QUERO UM MUNDO MELHOR,
UM MUNDO MAIS “SIM” DO QUE “NÃO”.
SERÁ QUE É TÃO COMPLICADO
VER O OUTRO COMO IRMÃO?
(Evelyn Heine)

O truque para deixar mais legal uma poesia é procurar palavras de tipos diferentes para rimar. “Irmão” é um SUBSTANTIVO e “não” é um ADVÉRBIO. (Viu como é bom saber Português?)
Não precisa ser na poesia inteira, mas, se conseguir, ótimo.

Veja como ficaria mais pobre deste outro jeito:
EU QUERO UM MUNDO MELHOR,
UM MUNDO COM MAIS UNIÃO.
SERÁ QUE É TÃO COMPLICADO
VER O OUTRO COMO IRMÃO?
(Evelyn Heine)

Reparou? "União" (SUBSTANTIVO) com "Irmão" (SUBSTANTIVO) não dá o mesmo efeito, não é?
Além disso, inventar novos papéis para as palavras enriquece sua poesia. Um “mundo sim” serve de exemplo porque transformamos o “sim” (ADVÉRBIO) em adjetivo.



OUTRA!
Vamos tentar, agora, uma poesia mais curtinha, só de três linhas, rimando A com C (primeira com terceira).

MEU CORAÇÃO ARDE... AI, AI!
TUDO CHOVE SÓ PORQUE
ELE ME DISSE UM BYE!
(Evelyn Heine)

Primeiro tive a idéia de rimar “AI” (onomatopéia de dor) com a palavra em inglês “BYE” (que se pronuncia “bai”). Não é legal?
Então... fui imaginando o que combinaria com “AI”.
Pensei na dor de uma paixão não correspondida.
Depois inventei a última linha (Ele me disse bye = foi embora) e ficou faltando a do meio.
Dei um jeito de ligar as duas com a que faltava.
Primeiro imaginei “isso tudo só porque”... mas aí veio uma frase mais forte – “hoje chove só porque”... – e outra melhor ainda (mais sentimento!): "TUDO chove só porque".
Viu só? A gente vai mudando até gostar do conjunto! Você precisa ficar contente com sua obra!

E ATENÇÃO!
Chover é um verbo que não tem sujeito. Por isso mesmo “tudo chove” causa impacto.
É impossível que as coisas chovam! Mas isso exprime a tristeza da situação. Por isso a poesia emociona mais do que dizer apenas: “estou triste porque ele não gosta de mim”.

5. Não saia do ritmo!
O nome do “ritmo”, em poesia, é MÉTRICA.
Resumindo, sem complicar muito, você precisa ver se a leitura fica gostosa ou não.
Os poetas costumam calcular sílabas, ver como elas se juntam nas palavras vizinhas e tal.
Faça o seguinte: sua poesia não “encaixou” direito? Parece que fica uma “ponta” sobrando em alguma parte?
Então troque palavras, inverta a ordem... até seu ouvido ficar satisfeito.
Os poetas de antigamente tinham até que escrever números exatos de sílabas.
Veja o ANTES e DEPOIS a seguir. Compare!

ANTES
PINGA O PINGO INSISTENTE.
PING, PING RITMADO
SÓ PARA AMOLAR A GENTE!

DEPOIS
PINGA O PINGO INSISTENTE.
PING, PING RITMADO
SÓ PRA AMOLAR A GENTE!

Você sabia?
Uma rima feita com palavras do mesmo tipo (mesma classe gramatical), chama-se RIMA POBRE.
Já uma outra feita com palavras de tipos diferentes, chama-se RIMA RICA.
Melhor ainda se você rimar palavras com estruturas totalmente diferentes. Aí o nome é RIMA PRECIOSA (“vê-lo” com “cabelo”, por exemplo).


Atividades
1. Vamos ouvir o poema de Mário Quintana:
Cidadezinha
Mario Quintana
Cidadezinha cheia de graça...
Tão pequenina que até causa dó!
Com seus burricos a pastar na praça...
Sua igrejinha de uma torre só...
Nuvens que venham, nuvens e asas,
Não param nunca nem um segundo...
E fica a torre, sobre as velhas casas,
Fica cismando como é vasto o mundo!...

Eu que de longe venho perdido,
Sem pouso fixo (a triste sina!)
Ah, quem me dera ter lá nascido!

Lá toda a vida poder morar!
Cidadezinha... Tão pequenina
Que toda cabe num só olhar...
Prosa e verso. 9ª ed. São Paulo: Globo, 2005.
© by Elena Quintana.
Depois de ouvir, responda:
a) Quantas estrofes apresenta o poema?
b) Quantos versos há em cada estrofe?
c) Há rima no texto? Em que versos?
--------------------------------------------------------------------------]
2. Escreva cinco palavras que se relacionem à imagem.

Use as palavras e crie um poema.


3. Colecionador de cheiros troca
um cheiro de cidade
por um cheiro de neblina
um cheiro de gasolina
por um cheiro de chuva fina
um cheiro de cimento
por um cheiro de orvalho no vento.

Roseana Murray. Oficina de Redação. Leila Lauar Sacramento.


Imagine que você seja um colecionador de cheiros como o eu lírico e pense que tipo de cheiro você gostaria de trocar por outro. Por exemplo, um cheiro de fumaça por um cheiro de mato; um cheiro de peixe por um cheiro de churrasco, etc. Desenvolva essa ideias na forma de um poema.

4. Complete os espaços em branco.

O LUGAR ONDE VIVO

o lugar onde vivo não tem ________________
nem _________________________________
o lugar onde vivo não tem ________________
não tem ______________________________
nem _________________________________.
o lugar onde vivo é cheio de ______________
cheio de __________ e com direito a muita fumaça
o lugar onde vivo não é mais uma cidade
é a minha cidade. é a minha cabeça.
e a minha cidade é _________, é ______________
é ____________________.
na minha cidade, não se depende da vontade de Deus
ou da vontade de quem quer que seja
aqui você dita as suas regras e age da forma que achar melhor
se existe corrupção? é claro.
corrupção de _____________, de ______________... corrupção do moralismo.
no lugar onde vivo, existem escolas de ___________
_________________e aqui o mais importante não é ter dinheiro
é ter cabeça.
mas a minha cidade é uma cabeça.
não importa.
aqui, agora, olhando pra ela, eu vejo tudo __________
mas as roupas são tão coloridas, que compensam.
aqui na minha cidade, ninguém pinta os cabelos
é bacana ser _____________.
se eu falar mais, perde a graça.
você não quer conhecer o lugar onde vivo?
por Renata

Crônica

CRÔNICA

A última crônica
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer um flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num incidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acentuar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.
Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.
A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de coca-cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa a um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a coca-cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “parabéns pra você, parabéns pra você...” Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura – ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai no colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. De súbito, dá comigo a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria a minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.
(Fernando Sabino)
1. O autor inicia seu texto dizendo que parou num botequim para tomar um café no balcão, procedimento que, de fato era uma forma de adiar o momento de escrever. Ao comentar sobre a falta de assunto e a vontade de terminar o ano com êxito, o cronista revela onde colhe o material para escrever.

a) Onde ele procura assunto?

b) Em que consiste esse material? Dê um exemplo.

2. Em busca de assunto, o cronista olha ao redor, vê o casal de negros com a filha e narra brevemente a comemoração do aniversário da menina.

a) Onde acontece a comemoração?

b) Qual é, aproximadamente, o tempo de duração desse fato?

3. No início do texto, o cronista afirma que perdeu a noção do essencial e que não há nada mais para contar. Levante hipóteses: na sua opinião, o final do episódio narrado confirma essa afirmação?

4. Diferentemente de um poeta, que normalmente escreve emoções, desejos e sentimentos de um eu, o cronista afirma que busca fora de si mesmo os assuntos que merecem uma crônica. Observe a linguagem empregada no texto.

a) Como é narrada a cena do aniversário?
I. ( ) De forma impessoal e objetiva, numa linguagem jornalística.
II. ( ) De forma pessoal e subjetiva, numa linguagem poética.
b) Enquanto linguagem, a crônica está mais próxima do noticiário geral de um jornal ou revista ou dos textos literários?

c) Que tipo de variedade lingüística é adotada: a padrão formal ou a padrão informal?

ATIVIDADES PARA EJA

1ª QUESTÃO:
Leia o trecho abaixo retirado da crônica de Stanislaw Ponte Preta “ A velha contrabandista” e responda as questões abaixo:

A velhinha contrabandista
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava na fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da alfândega - tudo malandro velho - começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da alfândega a mandouela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco? […]
- É areia! […]

a) Quem são as personagens do texto? ____________________________________________________________________
b) Onde se passa a história? _____________________________________________________________________________
c) Leia a 1ª frase do texto e destaque um artigo e um substantivo. artigo __________substantivo ______________________
d) Destaque o pronome da frase “ Todo dia ela passava na fronteira.[…]” . _________________________________________

2ª QUESTÃO:
Leia o texto abaixo e responda às questões 1 a 5
O cão e o lobo
Um cão passeava pela floresta quando topou com um lobo magro. Aos poucos os dois fizeram amizade.
- Puxa, cachorro! Como você está gordo e bem-tratado ...
- É que eu tenho um dono. Meu dono me dá três boas refeições por dia, escova meu pêlo, me dá uma casa de madeira... Em troca disso, pede que eu lhe guarde a casa dos assaltantes e lhe faça uns agrados de vez em quando.
- Só isso? Mas deve ser maravilhoso ter um dono - concluiu o lobo.
O cão então convenceu o lobo a acompanhá-lo, certo de que seu dono gostaria de ter mais um animal de estimação.
Os dois andaram por um certo tempo, até que o lobo percebeu uma coleira no cachorro.
- O que é isso? - perguntou o lobo.
- Ah, isto é uma coleira. Às vezes, meu dono se irrita e me prende numa corrente. Mas é por pouco tempo, logo eu estou solto de novo.
O lobo parou, pensou um pouco... e voltou atrás. De longe, ainda falou para o cachorro:
- Não, cachorro. Não sirvo para essa vida. Eu sei que mais vale a liberdade com fome do que o luxo na prisão.
Fábula recontada por Marcia Kupstas.
1. Quem são os personagens do texto? ____________________________________________________________________
2. Nessa história, qual é a diferença física entre o cão e o lobo? __________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
3. Onde acontece a história? _______________________________________________________________________________
3ª QUESTÃO:
Escreva a classe gramatical das palavras destacadas no texto abaixo. Leia o texto com atenção!

Um _____________________________ cão ___________________________________ passeava ________________________
Dois ____________________________ gordo ________________________________ meu ____________________________
4ª QUESTÃO:










O passageiro vai iniciar a viagem
(A) à noite.
(B) à tarde.
(C) de madrugada.
(D) pela manhã.

5ª QUESTÃO:

A raposa e as uvas

Num dia quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção foi capturada por um cacho de uvas.
“Que delícia”, pensou a raposa, “era disso que eu precisava para adoçar a minha boca”. E, de um salto, a raposa tentou, sem sucesso, alcançar as uvas.
Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: “Aposto que estas uvas estão verdes.”
Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, culpam as circunstâncias.
(http://www1.uol.com.br/crianca/fabulas/noflash/raposa. htm)
A frase que expressa uma opinião é:
(A) "a raposa passeava por um pomar." (l. 1)
(B) “sua atenção foi capturada por um cacho de uvas." (l. 2)
(C) "a raposa afastou-se da videira" (l. 5)
(D) "Aposto que estas uvas estão verdes" (l. 5-6)

6ª QUESTÃO:
O motivo por que a raposa não conseguiu apanhar as uvas foi que
(A) as uvas ainda estavam verdes.
(B) a parreira era muito alta.
(C) a raposa não quis subir na parreira.
(D) as uvas eram poucas.

7ª QUESTÃO:
“A raposa passeava por um pomar.” As palavras sublinhadas: raposa – passeava – um, temos (na ordem):

(A) Substantivo – adjetivo – artigo
(B) Substantivo– verbo – pronome
(C) Verbo – pronome – substantivo
(D) Substantivo – pronome – artigo

8ª QUESTÃO:


Jim Meddick. “Robô”. In folha de São Paulo, 27/04/1993.
No 3º quadrinho, a expressão do personagem e sua fala "AHHH!" indica que ele ficou
(A) acanhado.
(B) aterrorizado.
(C) decepcionado.
(D) estressado.

9ª QUESTÃO:
Qual é a classe gramatical da palavra “este” no 1º quadrinho?
(A) Artigo
(B) Verbo
(C) Pronome
(D) Adjetivo

Vozes Verbais

VOZES VERBAIS

- Voz ativa: quando o sujeito é o agente (ou o executor da ação verbal).

O aluno comprou um livro.

- Voz passiva: quanto o sujeito é o paciente (ou o que sofre a ação verbal).

Pedro foi ferido pelo animal.

Observação: Ocorrem dois tipos de voz passiva no Português:
a) Voz passiva sintética: formada por um verbo transitivo direto (ou direto e indireto) na terceira pessoa (singular ou plural) mais o pronome se (apassivador).

Vendeu-se o carro.

b) Voz passiva analítica: formada pelo verbo auxiliar (ser ou estar) mais o particípio de um verbo transitivo direto (ou direto e indireto).

O carro foi vendido.

- Voz reflexiva: quando o sujeito é o agente e o paciente (sozinho)

A criança feriu-se.

- Voz recíproca: quando o sujeito é o agente e o paciente (juntos)

Os jogadores abraçaram-se.

MEMORIZANDO AS VOZES VERBAIS

1. Voz verbal é a flexão do verbo que indica se o sujeito é agente, ou paciente, ou agente e paciente da ação verbal.

2. Para isso, é preciso descobrir primeiramente quem é o sujeito.

3. Quando o sujeito faz (pratica) a ação é um sujeito agente e a voz verbal será ativa.

4. Quando o sujeito recebe (sofre) a ação é um sujeito paciente e a voz verbal será passiva.

5. A voz passiva pode ser: analítica e sintética.

6. A voz passiva analítica é formada por sujeito paciente + locução verbal (dois verbos), ou seja: verbo auxiliar ser ou estar + verbo principal e agente da passiva.

7. Agente da passiva é quem faz a ação na voz passiva,
Só existe na voz passiva analítica. Geralmente vem acompanhada por: por, pelo ou de.

8. A voz passiva sintética é formada por um verbo transitivo direto, aquele que pode perguntar ( “O quê?) + se (partícula apassivadora). Também é sujeito paciente.

9. Quando o sujeito pratica a ação sobre si mesmo, ou seja, o sujeito faz e recebe, sozinho, será sujeito agente e paciente e a voz será reflexiva.

10. Quando houver dois elementos como sujeito: um pratica a ação sobre o outro, que pratica a ação sobre o primeiro será voz recíproca. Os dois elementos fazem e recebem juntos a ação ao mesmo tempo.

11. Para passar da voz passiva para a voz ativa:

• O agente da passiva vira sujeito e o sujeito vira objeto direto (complemento do verbo)
• Ex.: O livro foi comprado pelo aluno.

O aluno comprou o livro.

12. Para passar da voz ativa para a voz passiva:

• O objeto direto vira sujeito e o sujeito vira o agente da passiva.
• Ex.: A garota encontrou o CD.

O CD foi encontrado por mim.

13. Atenção : Na mudança de vozes verbais, observar o tempo do verbo principal (VTD)


Exemplos
Voz ativa
A torcida aplaudiu os jogadores.
• Sujeito = a torcida.
• Verbo transitivo direto = aplaudiu.
• Objeto direto = os jogadores.

Voz passiva analítica
Os jogadores foram aplaudidos pela torcida.
• Sujeito = os jogadores.
• Locução verbal passiva = foram aplaudidos.
• Agente da passiva = pela torcida.

Voz Passiva Sintética
. Aplaudiram-se os jogadores.
• Sujeito = os jogadores
• Verbo transitivo direto = aplaudiram
• Partícula apassivadora = se

Voz reflexiva
A criança machucou-se
• Sujeito = a criança
• Pronome ou partícula reflexiva = se

Voz recíproca
Os jovens agrediram-se durante a festa.
• Sujeito = os jovens

Sintaxe: Adjunto Adnominal e Predicativo do Sujeito

Mais de análise sintática!!!!

ADJUNTO ADNOMINAL E PREDICATIVO DO SUJEITO

ADJUNTO ADNOMINAL
É o termo que acompanha o nome (enfeite do nome), representado pelo determinantes do nome (artigo, numeral, pronome adjetivo) e pelo caracterizador do nome (adjetivo ou locução adjetiva, desde que não esteja depois do verbo de estado:ser, estar ... – verbo de ligação - )

Ex. 1. O meu colega chegou cedo para a festa.
Adjuntos adnominais: o, meu.

2. Os dois melhores livros são meus.
Adjuntos adnominais: os, dois, melhores.



PREDICATIVO DO SUJEITO
 Termo que atribui uma informação, característica, qualidade ou estado ao sujeito.
 Os verbos que ligam o sujeito ao predicativo são verbos de ligação. São eles: ser, estar, ficar, continuar, parecer, permanecer, andar, tornar-se, virar.
 Ex: Os garotos permaneceram calados.

Percy Jackson e o ladrão de raios


Parece muito bom! Quero assistir!

Neve em Estocolmo


Pedestre passa por carros cobertos de neve em Estocolmo, na Suécia. Uma nevasca atingiu a região durante o fim de semana.
(fonte: UOL)

SUJEITO

Queridos alunos dos 8ºs. anos (CVD e CNSA), podem estudar sobre SUJEITO. Em breve falaremos sobre o assunto.

Um abraço.


SUJEITO

“A cegueira lhe torturava os últimos dias de vida.

Sujeito – A cegueira
Núcleo do sujeito - cegueira

Sujeito é o termo sobre o qual se emite uma declaração.

Núcleo do sujeito é a parte principal do sujeito.

O núcleo do sujeito pode ser representado por:

Substantivo – A Lua, à noite, toma o lugar do Sol.
Palavra substantivada – Os bons não têm motivo para temer o juízo final.
Pronome substantivo – Ninguém o aceitava como colega de equipe pela sua fama.
Numeral – Oito é um bom número de convidados para o jantar.
 Oração subordinada – Parece que ela partiu cedo para a fazenda da família.

CLASSIFICAÇÃO (TIPOS) DO SUJEITO

SUJEITO SIMPLES - possui apenas um núcleo e este vem exposto.
“ As manobras militares em Minas Gerais naquele ano marcaram época.” (Fernando Sabino)

SUJEITO COMPOSTO – possui dois ou mais núcleos que também vêm expressos na oração.
“ Seus contos e romances caracterizam, entre outros traços, o experimentalismo de feição lúdica.” (Domício Proença Filho)

SUJEITO OCULTO (DESINENCIAL) – também chamado de sujeito elíptico, é determinado pela desinência verbal e não aparece explícito na frase. Dá-se por isso o nome de sujeito implícito.
” Serei forçado a abandonar-vos..” (Voltaire)

SUJEITO INDETERMINADO - Este tipo de sujeito não aparece explícito na oração por ser impossível determiná-lo, apesar disso, sabe-se que existe um agente da ação verbal (quem pratica a ação).
“Durante umas duas horas ficaram repetindo o teste.” (Roberto Freire)
Verbo na terceira pessoa do plural.

Outro caso de sujeito indeterminado: verbo na terceira pessoa do singular + se ( índice de indeterminação do sujeito):

1. verbo intransitivo – Andava-se pelas colinas sem nenhuma preocupação.

2. verbo transitivo indireto – Trata-se de uma pessoa sem caráter.

3. verbo de ligação – Nas cidades grandes, sempre se fica preocupado quando o filho sai à noite.

ORAÇÃO SEM SUJEITO ou SUJEITO INEXISTENTE - Este tipo de sujeito não aparece explícito na oração por ser impossível determiná-lo, apesar disso, sabe-se que existe um agente da ação verbal.

Casos em que ocorre oração sem sujeito:

1.Verbos indicando Fenômeno da Natureza. Choveu na Argentina e fez sol no Brasil.
2.Verbo haver no sentido de existir ou ocorrer. Houve um grave acidente na avenida principal.
3.Verbo fazer indicando tempo ou clima. Faz meses que não a vejo. Faz sempre frio nessa região do estado.

Observação: tais verbos usados em sentido figurado possuem sujeito.

“ Choviam sobre a cidadela os projéteis da artilharia francesa.” (Eduardo Prado)

Observações:
•Verbo ser, apesar de impessoal, concorda no plural quando o predicativo for numeral na forma pluralícia.
Eram quatro horas da tarde, quando ela regressou.
•Se os verbos impessoais estiveram acompanhados por verbo auxiliar, transmitem sua impessoalidade a esses.
Pode fazer dois anos que ela não o vê.

Observação:
“ A palavra medo ficara na memória de Adriano ainda nos seus oito anos ...” (Antonio Olimto)
Sujeito anteposto - ordem direta


“ No muro de tijolos vermelhos passeavam lagartixas,” ( Graciliano Ramos)
Sujeito posposto - ordem inversa

Sujeito, é um termo essencial da frase e pode se comportar de várias maneiras, dependendo da intenção da mesma: agente ou paciente.

O aluno comprou um livro. (sujeito agente)
O livro foi comprado pelo aluno. (sujeito paciente)

Boas Vindas

Olá, alunos e colegas professores!!!!!!!

Acabou o sossego. É hora de voltar.


Sejam todos bem vindos!!!!!!!!!